ABORDAGENS E DESAFIOS NA GESTÃO DA POLIFARMÁCIA EM PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p41Palavras-chave:
Farmacoterapia, Interações medicamentosas, Terapia combinada, Prescrição de medicamentos, Doenças cardiovascularesResumo
O número de idosos está aumentando em todo o mundo. À medida que mais pessoas têm a oportunidade de viver uma vida longa, muitas também enfrentarão um período de vida caracterizado pela coexistência de múltiplos problemas de saúde. O aumento de idosos multimórbidos com regimes medicamentosos complexos continuará a ser um desafio para o sistema de saúde nos próximos anos. A polifarmácia pode ser uma resposta para o manejo de problemas de saúde complexos em idosos. No entanto, existe a preocupação de que muitos idosos estejam usando uma quantidade elevada de medicamentos. Combinações complexas de medicamentos podem alterar os benefícios de medicamentos individuais, tornando-os prejudiciais quando utilizados em um regime medicamentoso complexo. A farmacoterapia cardiovascular em idosos é um exemplo de complexidade, pois as alterações relacionadas à idade na composição corporal, função dos órgãos, mecanismos homeostáticos e comorbidades modificam as propriedades farmacocinéticas e farmacodinâmicas de muitos medicamentos cardiovasculares e não cardiovasculares comumente usados. Além disso, a polifarmácia aumenta o risco de reações adversas e interações medicamentosas, o que, por sua vez, pode levar ao aumento da morbimortalidade e dos custos de saúde.