RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E HIPERTENSÃO: MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Autores

  • Alex Fófano da Rocha
  • Ana Carolina do Amaral Santos de Carvalho Rocha
  • Éric Sanders Gomes
  • Gabriela Tocantins Tepedino
  • Graziele Buzelli Teixeira
  • Gustavo Catizani Faria Oliveira
  • Leonardo Gomes Carneiro
  • Nathalia Trombini Belarmino Calleri
  • Flávio Augusto de Almeida Rangel

DOI:

https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p171

Palavras-chave:

Apneia obstrutiva do sono, Hipertensão, Doenças cardiovasculares, Mecanismo fisiopatológicos

Resumo

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é um distúrbio caracterizado por episódios repetidos de obstrução das vias respiratórias superiores durante o sono, levando à interrupção da respiração e à diminuição dos níveis de oxigênio no sangue. A hipertensão arterial é uma condição médica comum e um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e outras complicações graves de saúde. Vários estudos têm demonstrado uma forte associação entre a AOS e a hipertensão arterial. Pacientes com AOS têm uma prevalência significativamente maior de hipertensão em comparação com a população em geral. Além disso, a gravidade da AOS, medida pelo índice de apneia-hipopneia (IAH), está positivamente correlacionada com a gravidade da hipertensão. Os mecanismos fisiopatológicos subjacentes à relação entre AOS e hipertensão são multifacetados e complexos. Durante os episódios de apneia, ocorrem flutuações na pressão arterial, aumentos na atividade do sistema nervoso simpático e liberação de hormônios do estresse. Essas respostas fisiológicas podem contribuir para o desenvolvimento e a manutenção da hipertensão em pacientes com AOS. Além disso, a privação crônica de oxigênio durante os episódios de apneia pode desencadear uma série de processos fisiológicos adversos, incluindo ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona, inflamação sistêmica, entre outros, que podem promover o desenvolvimento da hipertensão. O tratamento da AOS, por meio de terapias como pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), tem sido associado a reduções significativas na pressão arterial e na incidência de eventos cardiovasculares adversos em pacientes com AOS e hipertensão. Portanto, o reconhecimento precoce e o tratamento eficaz da AOS são cruciais para a prevenção e o manejo da hipertensão arterial e suas complicações associadas.

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Publicado

2024-05-31

Como Citar

Rocha, A. F. da ., Rocha, A. C. do A. S. de C. ., Gomes, Éric S. ., Tepedino, G. T. ., Teixeira, G. B. ., Oliveira, G. C. F. ., Carneiro, L. G. ., Calleri, N. T. B. ., & Rangel, F. A. de A. . (2024). RELAÇÃO ENTRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E HIPERTENSÃO: MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS . Epitaya E-Books, 1(78), 171-196. https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p171

Edição

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