MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS, AVALIAÇÃO CLÍNICA E ESTRATÉGIAS DE MANEJO DA REGURGITAÇÃO TRICÚSPIDE

Autores

  • Anderson Augusto Mesquita de Oliveira
  • Flaviana Esther Coimbra Silva
  • Gledyson Wesley Freire Lima
  • José Mário Gomes Furtado
  • José Rogerio Santos Rodrigues
  • Maria Clarice Akil Gonçalves
  • Monaline de Lima Medeiros
  • Valléria Pires Soares Felga
  • Volney Ribeiro dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p471

Palavras-chave:

Regurgitação tricúspide, Insuficiência da válvula tricúspide, Doenças da válvula tricúspide, Ecocardiografia, Testes de função ventricular direita

Resumo

A regurgitação tricúspide é uma condição em que ocorre um refluxo anormal do sangue do ventrículo direito para o átrio direito durante a sístole ventricular. Embora frequentemente subestimada em comparação com a regurgitação mitral, a regurgitação tricúspide tem ganhado interesse devido ao reconhecimento de sua importância clínica. Suas causas variam desde doenças primárias da válvula tricúspide até doenças que afetam o ventrículo direito ou a pressão arterial pulmonar, resultando em dilatação ou disfunção ventricular. Sua avaliação envolve uma combinação de história clínica, exame físico e exames complementares. Os sintomas podem ser inespecíficos, incluindo fadiga, dispneia, edema periférico e, em casos graves, insuficiência cardíaca direita. O exame físico pode revelar sinais de aumento da pressão venosa jugular, hepatomegalia, ascite e eventualmente edema periférico. A ausculta cardíaca pode revelar um sopro holossistólico audível melhor na borda esternal esquerda inferior durante a expiração.  A ecocardiografia é o principal método diagnóstico para avaliar a regurgitação tricúspide. Permite a visualização direta da anatomia valvar, a quantificação do refluxo e a avaliação de qualquer doença subjacente que possa contribuir para a regurgitação. Além disso, a ressonância magnética cardíaca e a tomografia computadorizada são úteis para avaliar a morfologia e a função do ventrículo direito, especialmente em casos complexos. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e da etiologia subjacente. Em casos leves a moderados, o manejo é geralmente conservador, com foco no tratamento da causa subjacente e no controle dos sintomas. Nos casos graves, com sintomas refratários ou evidência de disfunção ventricular direita significativa, a intervenção cirúrgica ou percutânea pode ser considerada. Isso pode envolver reparo ou substituição da válvula tricúspide, muitas vezes realizado concomitantemente com outras cirurgias cardíacas.

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Publicado

2024-05-31

Como Citar

Oliveira, A. A. M. de ., Silva, F. E. C. ., Lima, G. W. F. ., Furtado, J. M. G. ., Rodrigues, J. R. S. ., Gonçalves, M. C. A. ., Medeiros, M. de L. ., Felga, V. P. S. ., & Santos, V. R. dos . (2024). MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS, AVALIAÇÃO CLÍNICA E ESTRATÉGIAS DE MANEJO DA REGURGITAÇÃO TRICÚSPIDE . Epitaya E-Books, 1(78), 471-494. https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p471

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