CRIANÇAS NEGRAS: INFÂNCIA ROUBADA NA SOCIEDADE ESCRAVAGISTA E NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Resumo

As crianças estão por toda parte. Nas escolas, ruas, praias, fazenda, shopping etc. Sabemos que elas têm destinos diversos. Existem as que só estudam, as que trabalham, as que brincam, as que roubam, as que tem famílias, as que vivem em orfanatos ou aquelas que simplesmente vivem nas ruas, sendo exploradas por terceiros e muitas vezes seus próprios pais.

Essas quase onipresença infantil nos leva a algumas questões. Será que as crianças sempre viveram assim? Será que todas tiveram ou tem as mesmas oportunidades? O lugar da criança branca e o mesmo lugar da criança negra na sociedade? Por que precisamos dá as crianças negras a visibilidade que elas merecem?

Precisamos entender que a história sobre a crianças no Brasil, assim como no resto do mundo, vem mostrando que existe uma enorme diferença entre o mundo infantil apresentado pelas organizações interacionais, ONG’s ou por autoridades e aqueles no qual a criança encontra-se cotidianamente imersa.

O mundo do que a criança deveria “ser” ou “ter” é diferente daquele onde ela vive ou, na maioria das vezes sobrevive.

Neste trabalho de pesquisa, abordarei a questão da escravidão no Brasil no período colonial, no que tange às crianças negras e escravizadas. Meu objetivo é destacar alguns aspectos da infância dessas crianças que a história por muitas vezes não menciona, deixando-as de certa forma invisível.