PERSPECTIVAS E AÇÕES TERAPÊUTICAS ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA O AUTISMO: PENSANDO NO HOJE PARA CHEGARMOS AO AMANHÃ
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024493p37Palavras-chave:
Políticas públicas, Autismo, Ações terapêuticasResumo
persistentes em, pelo menos, três áreas do desenvolvimento humano: 1. a comunicação social (verbais ou não verbais); 2. a interação social em múltiplos contextos, incluindo a reciprocidade social e habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos e; 3. Comportamentos e interesses restritos, repetitivos e estereotipados. (OPAS, 2023; OLIVEIRA, 2023; APA, 2014).
As alterações do espectro autista se iniciam na infância e tendem a persistir na adolescência e fase adulta. O fato de termos um espectro em relação aos sinais e sintomas, implica em termos pacientes com um quadro clínico leve e podendo ter uma vida independente. Contudo, poderemos ter quadro mais graves e demandando acompanhamento e cuidados ao longo de toda a vida. (OPAS, 2023; OLIVEIRA, 2023)
De acordo com o Centers for DiseaseControlandPrevention CDC -Centro de Controle de Prevenção e Doenças localizado nos Estados Unidos, neste ano de 2023 atualizou a prevalência do autismo, na qual 1 em cada 36 crianças com 8 anos de idade são autistas (https://www.cdc.gov).
Estima-se que, no Brasil, exista por volta de 2 milhões de autistas e destes, em média 500 mil tenham menos de 20 anos e em torno de 200 mil sejam menores de 5 anos. Os dados podem ser imprecisos em função das limitações existentes na detecção precoce, diagnóstico e tratamento adequado. Somam-se ainda, questões de acesso, falta de informação, discriminação, estigmas, violação dos direitos humanos e demais variáveis sociopolítico e econômicas (ALMEIDA; NEVES, 2020).