DERIVA NA PULVERIZAÇÃO DE CALDA APLICADA POR AERONAVE REMOTAMENTE PILOTADA EM UMA LAVOURA DE CAFÉ CONILON
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024493p73Palavras-chave:
Drone, Coffea canephora, Tecnologia de aplicaçãoResumo
O café conilon desempenha um papel vital na economia do Espírito Santo, sendo o segundo maior produtor de café do Brasil. A cultura do café gera empregos e receita significativa para o estado, porém, enfrenta desafios no manejo fitossanitário de pragas, doenças e plantas daninhas, que podem comprometer a qualidade e produtividade da colheita. A utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs) na aplicação de defensivos agrícolas mostra um potencial significativo para melhorar o manejo fitossanitário do café conilon. Essas aeronaves permitem pulverização precisa e eficiente, atingindo áreas de difícil acesso e proporcionando distribuição uniforme dos produtos, reduzindo custos de produção e minimizando riscos ambientais e de saúde, além de otimizar a produção. Este estudo objetivou determinar a deriva de calda pulverizada em uma lavoura de café conilon sob diferentes condições operacionais e climáticas. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com tratamentos organizados em esquema fatorial 2 x 2. O primeiro fator foi as taxas de aplicação (10,0 e 15,0 L ha-1) e o segundo, as alturas de voo da aeronave (3,0 e 4,0 metros). Balizas de policloreto de vinila com placas de acrílico foram instaladas para fixar etiquetas de papel hidrossensível, posicionadas a uma distância de 8 metros para dentro da lavoura, começando a partir da 5ª entrelinha do cafeeiro, na direção do vento, distribuídas em intervalos de 3, 6, 9, 12 e 15 metros, para quantificar a deriva da pulverização pela ARP. Os resultados mostraram que as alturas de voo influenciam mais na ocorrência de deriva do que as taxas de aplicação. Com o aumento da distância, o risco de deriva diminui.