(DES) INSTITUCIONALIZAÇÃO DA VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E IMPLICAÇÕES DO ENFERMEIRO NO PARTO HUMANIZADO
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2021229p9Palavras-chave:
Enfermage, Violência contra a mulher, Parto humanizadoResumo
É notório que a violência obstétrica causa muitos impactos na vida das mulheres, sejam eles da ordem física ou psicológica. Todavia, apesar de ser um fenômeno muitas vezes institucionalizado nos espaços onde se realizam partos, esse assunto ainda é pouco falado e tais práticas não são reconhecidas pelas mulheres e até mesmo por profissionais que a praticam. Objetivo: analisar na literatura científica as estratégias que os enfermeiros têm usado para reduzir a ocorrência da violência obstétrica nos serviços de saúde. Metodologia: Trata-se de pesquisa bibliográfica realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), no Sistema Online de Busca e Análise de Licenciatura Médica (MEDLINE) e nas Bases de Dados de Enfermagem (BDENF). Resultados: as analises das publicações resultaram em duas categorias, sendo que a primeira categoria trata dos modos como essa violência se expressa nos corpos das mulheres parturientes e a segunda categoria está relacionada com a atuação do enfermeiro na (des) institucionalização da violência obstétrica. Conclusão: a partir do estudo foi possível perceber que se faz necessário que os enfermeiros não só identifiquem tais práticas violência obstétrica no seu processo de trabalho, como também estejam implicados no estabelecimento de ações estratégicas que prezem pela qualidade da assistência e que contestem as regras e padrões estabelecidos.