O IMPACTO DA OBESIDADE NAS DOENÇAS ORTOPÉDICAS: UM RESUMO SOBRE A LITERATURA

Resumo

Introdução: A obesidade é um problema de saúde pública global, associada a diversas complicações metabólicas e ortopédicas. O excesso de peso aumenta a carga sobre o sistema musculoesquelético, favorecendo o desenvolvimento de doenças ortopédicas, como osteoartrite, dor lombar crônica e lesões articulares. Esses distúrbios comprometem a mobilidade, reduzem a qualidade de vida e podem levar a incapacidades. Segundo Felson (2012), "o aumento do peso corporal é um dos principais fatores de risco para a osteoartrite, devido ao estresse mecânico sobre as articulações". Além disso, estudos indicam que a obesidade também está associada ao aumento da inflamação sistêmica, agravando quadros de dor e degeneração articular (SANTOS; SILVA, 2018). Dessa forma, compreender o impacto da obesidade nas doenças ortopédicas é essencial para a prevenção e tratamento dessas condições. Metodologia: Este estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica em bases de dados científicas, como PubMed, Scielo e LILACS. Foram selecionados artigos publicados nos últimos dez anos, bem como diretrizes de associações médicas e ortopédicas. Os critérios de inclusão envolveram estudos que abordam a relação entre obesidade e doenças ortopédicas, focando no impacto biomecânico e nas abordagens terapêuticas. Conclusão A obesidade está diretamente associada ao aumento da incidência de doenças ortopédicas, comprometendo a saúde musculoesquelética e a qualidade de vida dos indivíduos. A perda de peso, por meio de intervenções nutricionais e atividade física, é essencial para a prevenção e tratamento dessas condições. Segundo a Organização Mundial da Saúde (2020), "a redução de peso é fundamental para diminuir a sobrecarga articular e minimizar o impacto das doenças ortopédicas". Além disso, medidas terapêuticas como fisioterapia e fortalecimento muscular são estratégias eficazes para mitigar os danos articulares causados pelo excesso de peso (MARTINS et al., 2017). O manejo multidisciplinar, envolvendo ortopedistas, fisioterapeutas e nutricionistas, é fundamental para reduzir o impacto dessas doenças e melhorar a funcionalidade dos pacientes.