BIG DATA E O FUTURO DA MEDICINA CARDIOVASCULAR: TRANSFORMANDO DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2025820p214Palavras-chave:
Big Data, Medicina de precisão, Sistemas de informação em saúde, Inteligência artificial, Tecnologia biomédicaResumo
O avanço do Big Data tem revolucionado a medicina cardiovascular, proporcionando novas formas de análise e interpretação de dados para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas. Com o aumento exponencial de informações provenientes de registros eletrônicos de saúde, dispositivos vestíveis, exames de imagem e genômica, a aplicação de técnicas avançadas de análise permite identificar padrões, prever riscos e personalizar abordagens terapêuticas. Um dos principais benefícios do Big Data na cardiologia é a capacidade de desenvolver modelos preditivos baseados em aprendizado de máquina. Esses modelos podem avaliar fatores de risco individuais e populacionais, permitindo intervenções precoces e reduzindo complicações cardiovasculares. Além disso, o uso de inteligência artificial e aprendizado profundo aprimora a interpretação de exames como eletrocardiogramas, ressonâncias magnéticas e ecocardiografias, melhorando a acurácia diagnóstica. O monitoramento contínuo de pacientes por meio de dispositivos vestíveis e sensores também é uma inovação impulsionada pelo Big Data. Esses dispositivos coletam informações em tempo real sobre frequência cardíaca, pressão arterial e níveis de atividade física, possibilitando a detecção precoce de arritmias e outros distúrbios cardiovasculares. Isso favorece a personalização do tratamento e a tomada de decisões clínicas mais ágeis e eficazes. No campo da pesquisa, o Big Data contribui para a descoberta de novas abordagens terapêuticas ao integrar informações de diferentes fontes, como ensaios clínicos, bases de dados epidemiológicas e estudos genômicos. Essa integração possibilita a identificação de biomarcadores e o desenvolvimento de terapias personalizadas, alinhadas à medicina de precisão. Apesar dos desafios relacionados à privacidade, interoperabilidade de dados e necessidade de padronização, o Big Data tem um papel essencial no futuro da medicina cardiovascular. Seu uso contínuo pode transformar a assistência médica, tornando-a mais preditiva, personalizada e eficiente, impactando positivamente a saúde da população global.

