CLÍNICA DA FAMÍLIA COMO LOCAL DE APRENDIZAGEM E ACOLHIMENTO AO MORADOR EM SITUAÇÃO DE RUA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2021229p81Palavras-chave:
População em situação de rua, Educação, AcolhimentoResumo
Trata o presente texto de uma reflexão sob os profissionais de Enfermagem como sujeitos políticos. Tem como principal objetivo analisar a Clínica da Família como local de aprendizagem e acolhimento, buscando identificar a dor e as necessidades da população de rua, concentra a analise na complexidade do fortalecimento da rede assistencial para esse grupo, a partir então abrir-se para as práticas de enfermagem que interfere no acolhimento que vista criação e manter um vínculo de confiança com a população de rua, configurando, assim, possíveis fatores que dificultam e levam o morador em situação de rua ao abandono do tratamento. Essa construção coletiva ressalta a enfermagem como peça-chave no processo de aprendizagem dessa população bem como pelo fato da enfermagem envolvida no processo de formação participar efetivamente. O levantamento delineamento bibliográfico, e abordagem qualitativa descritiva, explicativa e exploratória, foi realizado no período de fevereiro a março de 2021 nas bases de LILACS, SCIELO, BDENF e BIREME, disponível na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Em busca inicial foram encontrados 14 artigos. Por meio da leitura dos resumos disponíveis excluiu-se 9 publicações e destas, 5 foram instrumentos para o estudo, onde apenas 3 foram selecionados para construção dos resultados. Em tal pesquisa definiram-se as seguintes contribuições para formação profissional do enfermeiro conhecimento do bem estar físico e mental atrelado à qualidade de vida para que contribuam para o aprimoramento da atenção a esse segmento nas diversas políticas públicas, ressaltando outros fatores para a ressocialização, controle social e gestão participativa, formação, comunicação, produção de conhecimentos sociais, assim, aumentando a visibilidade sobre sua inserção histórica, social e política. Tem como implicações para enfermagem a complexidade dos serviços atribuída na clínica da família de forma humanizada visando o olhar da população de rua.
