O Estigma Masculino Relacionado ao Exame Preventivo do Câncer de Próstata
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2021373p43xPalavras-chave:
neoplasia prostática, saúde do homem, preconceito, exame do toque retal (ETR)Resumo
Introdução: O Estigma masculino relacionado ao exame preventivo do câncer de próstata é o grande desafio para a detecção e tratamento precoce da doença, estando na resistência dos homens com relação ao toque retal, pois, para muitos, aviltaria a masculinidade. No Brasil, o câncer de próstata é o primeiro mais comum entre os homens, atingindo cerca de 65,840 novos casos na região centro-oeste, esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens1. Para detecção, utiliza-se a dosagem de biomarcadores de alteração prostática; antígeno prostático específico (PSA) e exames complementares, quando alterados indicam a necessidade de biópsia transretal do tecido prostático guiada por ultrassonografia, método padrão-ouro para diagnosticar o CaP2. Objetivos: Identificar quais estigmas masculinos relacionados aos exames preventivos do câncer de próstata na literatura. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), em caráter exploratório, com abordagem qualitativa dos dados, realiza através de artigos científicos, publicados no período de 2015 a 2020. Resultados: Após análise e interpretação dos dados escolhidos, pôde-se a averiguar a aversão da população masculina em relação ao exame preventivo do câncer de próstata, sinalizamos a elevada porcentagem de diagnósticos de neoplasia prostática nesses indivíduos. Conclusão: Foram identificadas que ações relacionadas à saúde do homem são de suma importância, em especial nas situações que objetivam o rastreamento e diagnóstico precoce de neoplasias prostáticas, buscando reduzir a mortalidade populacional, que historicamente não possui o hábito da procura aos serviços de saúde, aumentando a incidência das doenças e agravos e através da educação em saúde alcançar maior número de indivíduos conhecedores e praticantes de saúde preventiva com abordagens facilitadoras em quebrar esse estigma enraizado devido ao histórico cultural da sociedade brasileira.