Relação Entre Abortos e Perdas Precoces da Gravidez e o COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2021373p212Palavras-chave:
aborto, COVID-19, perdas precoces da gravidezResumo
Introdução: O novo coronavírus, identificado em 2019 se apresenta clinicamente de diversas maneiras, sendo sintomatologia parecida com as formas da gripe, dentre eles hipertermia e acometimento respiratório, há casos assintomáticos e os que apresentam forma grave da doença, podendo inclusive evoluir a piora do quadro clínico e óbito. Identificando, por meio de revisão bibliográfica de literatura evidências científicas que possam ampliar horizontes quanto a perspectiva sobre abortamentos fetais em mães acometidas pelo SARS-Cov-2 e a relação entre as gestações e o acometimento severo da doença. Material e métodos: Para a busca de estudos, foi utilizada a base de dados Portal Regional da Biblioteca Virtual da Saúde. Na seleção dos textos foram aplicados os seguintes critérios de elegibilidade: estudos publicados com linguagem em português e inglês, sendo a linguagem francesa descartada para esse estudo. Resultados: Houve um apontamento referente mulheres que apresentaram aborto e foram testadas e não tiveram em seus exames células de defesa contra o COVID-19. Gestações em mulheres com fatores de risco prévios, como a obesidade, asma e hipertensão arterial se destacam em casos graves da manifestação, necessitando cuidados e atenção redobrados, também retorna-se o fato de que fatores de risco pré-existentes fizeram com que duas das quatorze mulheres que integraram o estudo desenvolvessem sintomas graves da doença, tendo em vista o fator deficitário do sistema imunológico nesse período. Quando o vírus é adquirido na fase inicial gestacional o desfecho desfavorável tende a ser de maior possibilidade. Esse fato também é narrado por Golden et al. (2020) Conclusão: É possível afirmar que gestantes com fatores de risco prévio, tendem a desenvolver a forma grave da doença em seu organismo, podendo assim chegar ao aborto e que, o fato de adquirir SARS-COV-2 no início da gestação aumenta as chances de desfechos desfavoráveis.