O Consumo de Substâncias na População Idosa: Estudo Epidemiológico Sobre Morbimortalidade e Internações em São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022410p85xPalavras-chave:
idosos, consumo de substâncias, psicoativos, substâncias lícitas, substâncias ilícitasResumo
Estimativas indicam que em 2050 a população idosa chegue a mais de 2 milhões, com isso cresce a preocupação com o aumento do consumo de álcool, tabaco e outras substâncias por pessoas nessas faixas etárias. Essas demandas, embora pareçam destoantes, são uma preocupação atual. Objetivo: investigar o consumo de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas na população idosa e as repercussões quanto à morbimortalidade e internações, relacionada a esse consumo. Metodologia: estudo epidemiológico, retrospectivo, com abordagem quantitativa, sobre consumo de substâncias psicoativas. Os dados serão obtidos a partir do site DATASUS, na plataforma TABNET. Será investigada a população de idosos (60 anos e mais) do estado de São Paulo, no período de 2007 a 2017. Resultados: Houve maior número de óbitos às causas investigadas para os homens e em idades de 60 a 69 anos. Para todos os agravos houve maior incidência na raça branca. As mulheres, registraram baixo percentual de mortalidade e internações. Não se encontrou registros por substâncias psicoativas ilícitas. Conclusão: consequências do consumo de álcool traduzem o maior índice de óbitos. No que se refere às substâncias ilícitas, a literatura pouco explana a respeito da sua epidemiologia, seu consumo e agravos em idosos. Aqui, os números também são inexpressivos, o que pode sugerir limitações de informações, denotando subnotificações. Conclusões finais: com a premissa do olhar ampliado em saúde, atenta-se para a importância de um maior destaque dos profissionais e gestores de saúde e da comunidade acadêmica para a nova população de idosos e suas demandas, especialmente quanto ao exponencial consumo de substâncias.