Aleitamento Materno: Dificuldades e Complicações que Podem Levar ao Desmame Precoce
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022489p225Palavras-chave:
aleitamento materno, amamentação, desmame precoceResumo
A amamentação é considerada a melhor escolha para nutrição do recém-nascido, promovendo proteção imunológica contra doenças respiratórias e infecções gastrointestinais, além do vínculo afetivo entre mãe e filho. Porém, são encontradas muitas dificuldades que podem impedir essa mulher de amamentar, ocorrendo assim o desmame precoce (CARREIRO et al., 2018).
É recomendado que o aleitamento materno (AM) seja exclusivo nos primeiros seis meses de vida e complementado até os dois anos de idade da criança. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas quatro em cada dez bebês no mundo são alimentados exclusivamente durante os primeiros seis meses de vida (OPAS, 2018).
Estima-se que o AM seja capaz de diminuir em até 13% a morte de crianças menores de cinco anos em todo o mundo por causas preveníveis. Nenhuma outra estratégia isolada alcança o mesmo impacto que a amamentação tem na redução das mortes de crianças nessa faixa etária (LIRA, 2019).
O desmame precoce acarreta vários problemas de saúde para a mãe e para o bebê. Para a criança as principais consequências são: aumento da mortalidade infantil, principalmente por diarréia e infecções relacionadas a assistencia à saúde (IRAS), que chega a atingir até seis vezes mais crianças desmamadas preococemente, quando comparadas às crianças amamentadas (BARROS, 2009).