Avaliação do Grau de Incapacidade Física Por Hanseníase em Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022557p151Palavras-chave:
hanseníase, doenças negligenciadas, epidemiologiaResumo
Objetivo. Descrever e classificar a proporção de casos novos de hanseníase com grau de incapacidade física avaliado no diagnóstico e na alta por cura em Minas Gerais, de 2008 a 2018. Materiais e métodos. Estudo ecológico realizado no estado de Minas Gerais, avaliando casos novos notificados entre 2008 e 2018. Excluiu-se casos de recidiva ou erro diagnóstico. A variável independente do estudo foi composta pelas proporções de casos novos de hanseníase com grau de incapacidade física (GIF) avaliado no diagnóstico e na alta por cura, a dependente, foi o ano do diagnóstico. Utilizou-se dados secundários obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação. A organização, tratamento e análise descritiva dos dados foram realizados no Software Microsoft® Excel 2016. Para a mensuração dos resultados, usou-se os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde. Resultados. Na avaliação do GIF no momento do diagnóstico, os cálculos dos indicadores mostraram que a proporção de casos novos de hanseníase com grau de incapacidade física avaliado no diagnóstico apresentou tendência linear decrescente. No que diz respeito à alta, o indicador da proporção de casos curados com grau de incapacidade física avaliado no ano de avaliação mostrou que em 2008 o serviço foi parametrizado como “Regular” e teve tendência descrente na proporção atingindo o parâmetro de “Precário” em 2017 e 2018. Conclusão. Faz-se necessário ações de capacitação em hanseníase para os profissionais de saúde para que assim a avaliação do GIF do paciente tanto no diagnóstico quanto na alta seja ação de rotina.