Análise do Conhecimento de Acadêmicos de Uma Instituição de Ensino Superior de Joinville/SC em Relação ao Transplante de Medula Óssea
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023670p216Palavras-chave:
células tronco hematopoiéticas, universitários, doador voluntário, medula óssea, transplante, redomeResumo
Com o avanço científico e tecnológico na área da saúde, o transplante de células tronco hematopoiéticas tornou-se um procedimento terapêutico amplamente utilizado para o tratamento de doenças até pouco tempo consideradas incuráveis. O presente estudo teve como objetivo realizar a análise do conhecimento de acadêmicos de uma Instituição de Ensino Superior de Joinville/SC em relação ao transplante de medula. A metodologia foi uma pesquisa de campo de abordagem quantitativa e qualitativa, por meio de um questionário-entrevista aplicado a duzentos universitários devidamente matriculados, nos turnos matutino e noturno, de ambos os gêneros e maiores de idade (faixa etária entre 18 a 55 anos). A análise estatística foi determinada pelo teste t pareado unilateral, admitindo-se um nível de significância p<0,05, utilizando o software BioEstat. Observou-se que apesar dos universitários deterem conhecimento acerca da importância do procedimento de transplante, ainda existe a necessidade de provocar um "despertar" nos acadêmicos para a temática de doação de medula óssea, desenvolvendo para isso estratégias de esclarecimento, enfatizando a importância de se cadastrar como doador voluntário. Percebeu-se que apenas os universitários já cadastrados como doadores de medula óssea possuíam conhecimento alto acerca do assunto, já nos acadêmicos não cadastrados como doadores voluntários foi percebido um conhecimento prévio razoável ou baixo. Entretanto, este estudo evidenciou que um número significativo dos graduandos não detém de conhecimentos básicos sobre o tema. É notável que a desinformação em relação à doação de medula óssea, assim como dúvidas que geralmente surgem de comentários errôneos do senso comum baseado no misticismo cultural, são fatores que interferem na decisão de se tornar ou não um doador.