Proposta de Tratamento Para Tendinopatia do Glúteo Mínimo e Médio - Revisão de Literatura
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023755p110Palavras-chave:
tendinopatia glútea, quadril, tratamento conservador, fisioterapiaResumo
A articulação do quadril é formada entre o fêmur e o acetábulo, sendo do tipo enartrose, muito resistente e estável, responsável por uma ampla gama de movimentos e servindo para sustentar o peso do corpo. A tendinopatia do glúteo médio e mínimo faz parte de um grupo de patologias que integra a síndrome dolorosa do trocânter maior (SDGT), sendo conhecida como a principal fonte de dor na região lateral do quadril. Essa doença é mais frequente em mulheres com idade entre 40 anos. Acredita-se que tal prevalência no sexo feminino se dá por conta de alguns dos fatores que acarretam essa patologia, como por exemplo a morfologia da pelve, um maior deslocamento trocantérico, inserção menor do glúteo médio no fêmur (o que acarreta uma desvantagem mecânica) e exercícios de alto impacto. Os sintomas costumam se agravar em situações do dia a dia como a permanência de longos períodos sentados, ao subir escadas, cruzar as pernas, ao executar atividades com alto impacto, ao deitar do lado acometido e também ao sair do carro. O tratamento conservador é uma das alternativas não invasivas para o paciente com o quadro, e é aqui que entra a fisioterapia, tendo como principal objetivo reduzir o quadro álgico e melhorar a qualidade de vida desse paciente. O objetivo deste estudo é relatar uma proposta de tratamento para essa patologia, com base em uma revisão da literatura.