USO DE FATORES DE CRESCIMENTO NA PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIA DE CIRURGIAS PLÁSTICAS – UMA REVISÃO PARA UM CAPÍTULO
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023786p67Palavras-chave:
complicações, lesões, feridas, cicatrização, medicina dermatológicaResumo
Introdução: As feridas pós-operatórias são caracterizadas como uma das mais impactantes e importantes preocupações médicas. Apresenta variáveis formas de trauma, possui amplas classificações e as mais diversas causas, além de envolver as mais distintas manifestações fisiológicas no corpo. Podendo implicar grandes danos físicos, e alterações no tempo de internação dos pacientes. Nos tratamentos retrógados a abordagem médica se restringia no acompanhamento e tratamento, caso os indivíduos apresentassem demora na sua recuperação, que consequentemente aumenta seu risco de contrair infecções e desenvolver outras complicações como hematomas, cicatrizes queloideanas, retrações, infecções, fibroses, aderências, cicatrizes hipertróficas, hipotróficas, hiperpigmentação cutânea conhecida como equimose, embolia gordurosa, depressões ,perfurações abdominais, necrose cutânea ,alterações vasculares e neurais (perda da sensibilidade). Objetivo: Evidenciar a conduta médica no uso de fatores de crescimento para o tratamento de pacientes pós-operatórios. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico em bases científico como SCIELO, PUBMED, Google Acadêmicos e LILACS com os seguintes descritores: complicações, lesões, feridas, cicatrização, medicina dermatológica, acompanhamento médico, e reabilitação. Os artigos selecionados abrangerão o período de ano 2007 a 2022. Resultados: Os resultados dessa revisão mostram que existem vários tipos eficazes de tratamentos na medicina e recursos alternativos para o tratamento e recuperação de feridas, como mostrado através do uso de citosinas conhecidas como fatores de crescimento (FC) e peptídeos bioidênticos, proteínas produzidas de maneira natural pelas células humanas cuja finalidade é a “comunicação das células”, tal as quais, possuem atividade celular saudável e recuperatória, sendo necessário o acompanhamento médico por tempo integral. Conclusão: As feridas pós-operatórias são uma das maiores preocupações médicas, devido aos riscos de má recuperação, inflamação acompanhada de infecções e outras complicações da pele. Implicam grandes prejuízos como redução da flexibilidade do tecido cicatricial, má regeneração, retardo na cicatrização e risco de infecção, o que afeta diretamente a rotina e a qualidade de vida dos indivíduos, aumentando seu tempo de internação. Atualmente, a diretoria médica visa uma recuperação mais saudável e natural, buscando alternativas e recursos que reduzam o tempo de internação do paciente e acelerem a cicatrização tecidual.