A PRÁTICA DOCENTE E O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NO PRIMEIRO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024977p123Palavras-chave:
Inclusão, Educação de surdos, Educação especial, Língua de sinaisResumo
O presente artigo vem propiciar uma análise dos direitos que circundam a vida em sociedade de indivíduos surdos, assim como discorrer da realidade das práticas inclusivas, tendo como o tema “A inclusão de Alunos Surdos no Primeiro Ano do Ensino Fundamental”. Desta forma, vem retratando abordagens referentes a este contexto, numa perspectiva histórica, metodológica, estadual e educacional. A histórica, através de seus registros e memórias apresenta a situação excludente, discriminatória, e preconceituosa aos quais os surdos sofreram, sem direito a educação. Eles eram colocados em manicômios, internatos e centros especiais para os “diferentes”, pois era assim que eles eram taxados; após séculos de exclusão a luta pela extinção do preconceito começa a tomar forma na sociedade brasileira, surgida a partir da década de 80, através de iniciativas de grupos e organizações que defendiam a igualdade de direito a todo e qualquer pessoa, ganhando força em 1991 com a publicação da resolução nº. 45/91 que tinha como enfoque principal “a sociedade inclusiva”. Todavia a comunidade dos surdos ao longo do tempo conseguiu significativos avanços e conquistas, se comparado as décadas que antecederam os anos 80. Dentre estes, podem ser citados a normatização da Língua de Sinais e a resolução CNE/CEB nº. 2 que instituem Diretrizes e Bases Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.