https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/issue/feed Epitaya E-books 2025-04-21T17:46:09-03:00 Editora Epitaya contato@epitaya.com.br Open Journal Systems <p class="p1"><span class="s1">A Epitaya E-books é uma plataforma</span> especializada em publicações acadêmicas e conta com um Comitê Editorial formado por consultores científicos reconhecidos em suas áreas de atuação.</p> <p class="p3">O que pode ser registrado na Epitaya E-books?</p> <ul class="ul1"> <li class="li3">Resultados de pesquisa;</li> <li class="li3">Revisão bibliográfica;</li> <li class="li3">Trabalho de Conclusão de Curso;</li> <li class="li3">Dissertação de Mestrado;</li> <li class="li3">Tese de Doutorado;</li> <li class="li3">Outros.</li> </ul> <p class="p1">Nosso foco é atender de maneira transparente com credibilidade para o autor antes, durante e após a publicação. Zelamos pela excelência na publicação de livros e e-books com vistas ao reconhecimento da produção técnica do autor.</p> <p class="p1">A Equipe é formada por profissionais qualificados e aptos a esclarecer as demandas durante todo o processo de publicação.</p> <p class="p1">#EpitayaEbooks</p> https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1412 A INFLUÊNCIA DE MATHILDE NEDER PARA O SURGIMENTO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR NO BRASIL 2025-04-17T10:08:02-03:00 Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Gerardo Maria de Araújo Filho contato@epitaya.com.br Mara Rosana Pedrinho contato@epitaya.com.br Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br Carlos Adriano Campana contato@epitaya.com.br Bruno Pontes de Araújo contato@epitaya.com.br Fabricio Junki Blanco Kumabe contato@epitaya.com.br Ricardo David Lopes contato@epitaya.com.br <p>Diversos termos são utilizados para definir a atuação do psicólogo no ambiente hospitalar, sempre em conexão com os conceitos de saúde e doença (American Psychological Association, 1980). A inserção desse profissional nos hospitais é uma estratégia da Psicologia da Saúde voltada à atenção terciária, proporcionando um espaço para o desenvolvimento de diversas práticas. Assim, a Psicologia em hospitais gerais se dedica ao acompanhamento de pacientes que enfrentam processos de adoecimento e hospitalização.</p> <p>A Política Nacional de Atenção Hospitalar reconhece o hospital como um ambiente essencial não apenas para o tratamento de enfermidades, mas também para a promoção da saúde, a prevenção de doenças e a reabilitação, aspectos fundamentais na compreensão do processo saúde-doença. Nesse contexto, a Psicologia Hospitalar desempenhou um papel essencial na consolidação da atuação dos psicólogos no setor da saúde. No entanto, definir essa área apenas com base no local de atuação pode ser uma abordagem limitada.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1276 A INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR JUNTO A FAMÍLIA NA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PÓS-MORTE 2024-11-11T17:53:42-03:00 Bárbara Vieira de Souza souza.barbaravieira@gmail.com Thayssa Eduarda Bezerra Lopes Ferreira contato@epitaya.com.br Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br <p>O presente trabalho realizou, por meio de revisão bibliográfica, um estudo acerca da intervenção psicológica com a família após falecimento do paciente no contexto hospitalar, a fim de promover ações de doação de órgãos e tecidos.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1274 A DIMENSÃO EMOCIONAL NOS CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS: DESAFIOS PARA ENFERMEIROS E PACIENTES 2024-11-12T20:24:06-03:00 Nathalia Pinheiro pecarionathalia@hotmail.com Emanuelle Gabriela Martinez Martinez manu.gaby10@hotmail.com Edvania Aparecida Gabaldo edvaniagabaldo76@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiagomorenolopes@hotmail.com <p>A psicologia hospitalar exerce uma função relevante na mitigação da sobrecarga emocional de enfermeiros e pacientes oncológicos em cuidados paliativos. Este estudo teve como objetivo analisar estratégias psicossociais voltadas para a resiliência emocional nesses contextos. A metodologia utilizada foi uma revisão integrativa de literatura, com foco em inteligência emocional e suporte psicológico. Os resultados indicam que, a supervisão psicológica contínua e espaços de diálogo são fundamentais para melhorar o bem-estar dos profissionais e pacientes, assim como o suporte emocional e espiritual, juntamente com o envolvimento familiar, foi destacado como fator importante na qualidade de vida dos pacientes em fase terminal.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1277 INTERVENÇÕES PSICOLÓGICAS EM UTI NEONATAL E O DESENVOLVIMENTO DO VÍNCULO FAMILIAR 2024-11-15T14:27:54-03:00 Lorena Haraj Aizza lorena.haraji.nh@icloud.com Gustavo de Almeida gusta.almeida@icloud.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com <p>Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar as intervenções bem como a importância do Psicólogo nos ambientes de Unidade de Tratamento Intensivo voltados para bebês prematuros, tendo como principal foco o fortalecimento do vínculo famliar que também influencia diretamente no desenvolvimento da saúde deste bebê. Desraca-se então, a importância do suporte emcional aos pais ajudando com sentimentos negativos no momento da internação. O estudo também apresenta uma metodologia, com base em pesquisas biblográficas sobre a resposta emocional desses pacientes diante de um método utilizado por contato pele a pele. Logo, foi visto o Psicólogo como peça-chave no acolhimento e promoção da saúde bem como apresentado um método&nbsp; de intervenção que pode servir como auxílio na melhora do quado clínico.&nbsp;</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1278 O PAPEL DO PSICÓLOGO NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE CUIDADOS PALIATIVOS NO CONTEXTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 2024-11-22T18:13:25-03:00 Camila Victoria Neres Ferreira camilaneres.psico@gmail.com Taciane Roberta De Matos Massoneto tacianemassonetopsico@gmail.com Thais Alves Costa thais.acosta.psi@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br <p>O trabalho do psicólogo nos cuidados paliativos é fundamental, atuando na promoção da qualidade de vida e bem-estar emocional do paciente e de seus familiares (Guimarães, 2010; Pereira &amp; Reis, 2007). A presença do psicólogo é crucial na escuta ativa e empática, tanto para o paciente quanto para seus familiares, ajudando na aceitação da doença, no enfrentamento do luto e na comunicação com a equipe multidisciplinar. O avanço da medicina e o envelhecimento da população têm levado a um aumento de doenças crônicas, reforçando a necessidade de práticas de cuidados paliativos humanizadas e integradas (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2008). Os cuidados paliativos buscam proporcionar conforto e dignidade ao paciente, reconhecendo sua totalidade como ser humano. O psicólogo desempenha um papel central na equipe, contribuindo com seus conhecimentos sobre emoções, comportamentos e dinâmicas familiares, enriquecendo o planejamento e a execução de intervenções voltadas para o alívio do sofrimento e o fortalecimento dos laços familiares (MELO, VALERO e MENEZES, 2013). O objetivo deste trabalho é compreender o papel do psicólogo na equipe de cuidados paliativos, evidenciando suas práticas, desafios e contribuições específicas para o processo do enfrentamento da doença e o suporte aos pacientes e familiares no contexto do SUS. O presente estudo é uma revisão bibliográfica que aborda o papel do psicólogo em cuidados paliativos. Foram analisados artigos científicos, dissertações e pesquisas de campo em contextos hospitalares, unidades de cuidados paliativos e atenção domiciliar para compreender a atuação do psicólogo na prática multidisciplinar e sua interação com outras áreas da saúde. A análise incluiu reflexões sobre a prática do psicólogo e suas intervenções junto a pacientes em fase terminal, bem como suas contribuições para a equipe multiprofissional. </p> <p>Ferreira et al. (2011) evidenciam a necessidade de uma abordagem centrada no paciente, na qual o psicólogo contribui para a comunicação efetiva entre o paciente, seus familiares e a equipe de saúde. Além disso, aponta que há escassez de trabalhos que abordam especificamente a atuação do psicólogo em cuidados paliativos, ressaltando a importância de mais estudos sobre o tema. Langaro (2017) aponta que a atuação do psicólogo em cuidados paliativos é fundamental para promover a qualidade de vida do paciente e fornecer suporte emocional aos familiares. O psicólogo auxilia no enfrentamento da doença, melhora a comunicação entre a equipe multidisciplinar e promove a autonomia e dignidade do paciente. Essa atuação conjunta com outros profissionais possibilita um cuidado mais abrangente, centrado no paciente e respeitando suas necessidades e desejos. A atuação do psicólogo em cuidados paliativos envolve a avaliação e minimização do sofrimento emocional dos pacientes e familiares, facilitando a comunicação, trabalhando a aceitação da morte como um processo natural e promovendo a autonomia do paciente. Estudos destacam que o psicólogo deve manter equilíbrio nas relações com outros profissionais e encontrar formas de comunicação que permitam a troca de conhecimentos (MELO et al., 2013). Silva et al. (2022) enfatizam que o psicólogo atua como facilitador de comunicação e promotor da qualidade de vida, auxiliando na compreensão do adoecimento e na construção de significados sobre a experiência da doença e da morte. O artigo destaca ainda que a educação permanente dos profissionais é fundamental para aprimorar a prática em cuidados paliativos, reforçando a necessidade de políticas de saúde que incluam a formação continuada em cuidados paliativos para psicólogos e outros profissionais de saúde. Pozzada, Santos e Santos (2022) analisam as percepções e experiências dos psicólogos que atuam em cuidados paliativos no SUS, identificando desafios como a ausência de formação específica e a complexidade emocional ao lidar com pacientes e familiares. O estudo ressalta a importância da construção de sentido, do apoio emocional e da escuta ativa e empática no trabalho do psicólogo. Também destaca que a atuação em equipe é essencial para garantir um cuidado integral e humanizado. O trabalho do psicólogo é crucial para compreender as vivências do adoecimento, ajudando o paciente a encontrar sentido e aceitar a finitude. Suas intervenções buscam oferecer conforto e dignidade, respeitando os desejos e necessidades do paciente, promovendo a qualidade de vida e o alívio do sofrimento, contribuindo também para um luto mais saudável (Souza, 2023). </p> <p>Souza (2023) afirma que os desafios enfrentados pelo psicólogo nos cuidados paliativos incluem lidar com o estigma da morte, a falta de formação especializada e a necessidade de trabalhar em equipe com outros profissionais da saúde. A educação permanente e o trabalho em equipe têm se mostrado estratégias eficazes para superar esses desafios, proporcionando um cuidado mais integral e humanizado ao paciente em cuidados paliativos. A abordagem do psicólogo inclui oferecer suporte emocional, facilitar a comunicação entre o paciente, a família e a equipe de saúde, e promover a aceitação da doença e da terminalidade da vida. Além disso, o psicólogo auxilia na elaboração de estratégias para o enfrentamento do luto antecipatório e na mediação de conflitos familiares, contribuindo para um processo de despedida mais tranquilo e consciente (LANGARO, 2017). Os dados evidenciam a importância do psicólogo na equipe multidisciplinar de cuidados paliativos, garantindo a autonomia do paciente e promovendo uma comunicação direta entre as partes. O psicólogo utiliza escuta ativa e empática para assegurar um cuidado baseado nos valores culturais e espirituais do doente. Além disso, é fundamental que o psicólogo desenvolva habilidades como comunicação clara, observação e bom relacionamento interpessoal. O compromisso com o aprimoramento profissional e a pesquisa também é necessário para melhorar a área e formar novos profissionais comprometidos com o bem-estar do paciente e seus familiares. O papel do psicólogo nos cuidados paliativos é fundamental para proporcionar um atendimento integral, humanizado e centrado no paciente e em sua família. A presença do psicólogo na equipe multidisciplinar contribui significativamente para a melhoria da qualidade de vida, do enfrentamento do processo de adoecimento e da preparação para a terminalidade. A escuta ativa, a empatia e a capacidade de mediar conflitos e facilitar a comunicação tornam o psicólogo uma peça essencial no contexto dos cuidados paliativos no SUS.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1310 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NOS CUIDADOS PALIATIVOS PEDRIÁTRICOS (CPPs) 2024-11-29T08:21:13-03:00 Ana Elisa Miqueletti ana.miquelett@gmail.com João Manuel Rocha Fernandes j.mfernandes@hotmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com.br <p>O resumo expandido presente tem como objetivo pesquisar bibliograficamente sobre o assunto "A atuação do psicólogo hospitalar nos cuidados paliativos pediátricos". Tal resumo ajudará na maior compreensão do papel do psicólogo hospitalar no âmbito paliativo pediátrico, principalmente no que se diz sobre os pacientes, sua família e a equipe médica.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1318 OLHAR GENTIL SOB OS CUIDADOS PALIATIVOS: PSICOTERAPIA NO CONTEXTO HOSPITALAR 2024-12-11T12:01:58-03:00 Maysa Pestana Garnica pestanamaysa@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com Sabrina Leoncio dos Santos sabrinaleonciodsantos@gmail.com <p>Os cuidados paliativos propõem uma nova abordagem para lidar com a morte, priorizando o atendimento humanizado realizado por meio de uma equipe multiprofissional. A principal essência é atender às necessidades físicas, emocionais e espirituais, com ênfase no alívio da dor e de outros sintomas que comprometem a qualidade de vida do paciente. Esse trabalho explora as funções do profissional de psicologia hospitalar ao auxiliar os pacientes, famílias e cuidadores durante o sofrimento emocional e as questões relacionadas à morte, oferecendo suporte para que o paciente possa lidar com sua própria finitude, a importância da humanização nos cuidados do paciente, autonomia e ética e o acolhimento à família. Os trabalhos exercidos nos cuidados paliativos em hospitais, tem como objetivo trazer um olhar mais humanizado diante aos pacientes que estão em um quadro de doenças não favoráveis a uma melhora significativa ou que passam por uma mudança drástica em seu físico, sendo assim, a abordagem entre essas ocasiões é aquela que traz segurança na redução e controles de danos psicológicos ou sociais. Portanto, neste resumo serão abordados temas que apresentam as funções dos psicólogos hospitalares nos cuidados paliativos, assim como sua importância durante todo o processo, a humanização com o paciente e os benefícios que um olhar mais empático pode atribuir, questões éticas, autonomia nas escolhas do paciente, e a importância do suporte à família ao decorrer desse desafio, incluindo os momentos de luto.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1321 ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO EM CUIDADOS PALIATIVOS ONCOLÓGICOS 2024-12-17T12:25:25-03:00 Maria Eduarda Busnardo Munhoz dudabusnardom@gmail.com Lais Maria Inacio laiisinacio@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com.br <p>O surgimento da psico-oncologia destaca uma área de conhecimento onde evidencia-se a necessidade da atuação do psicólogo nos cuidados paliativos oncológicos, considerando a subjetividade do indivíduo, incluindo também a família e a equipe multiprofissional nesse tratamento, incluindo as práticas psicoterapêuticas que demonstram eficácia em sintomas como ansiedade e depressão.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1323 ABORDAGENS ESTRATÉGICAS PARA O MANEJO DE EQUIPES HOSPITALARES NO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA 2024-12-18T22:50:37-03:00 Larissa Roncato Ismael lari_roncato@outlook.com Maria Eduarda Scarelli maria.scarelli@hotmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br <p>Visando ampliar a visão do papel da equipe multidisciplinar, com relação ao acolhimento e atendimento humanizado com pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), devido à falta de preparo específico para com essas crianças. Destaca-se a importância do psicólogo no ambiente hospitalar, instruindo outros profissionais, para a promoção da humanização e integralidade nas ações de saúde, proporcionando uma escuta qualificada e compreendendo a dinâmica dos sistemas nos quais o paciente está inserido.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1357 PRÁTICAS LÚDICAS EM CRIANÇAS HOSPITALIZADAS, UM INSTRUMENTO TERAPÊUTICO 2024-12-26T16:22:03-03:00 Giovanna Galetti Faustino giovannafaustino_1@outlook.com Julia Oliveira Frajacomo julia.frajacomo1@outlook.com Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br <p>O bem-estar emocional e psicológico de uma criança pode ser muito afetado em hospitalizações, além de ser uma experiência bastante estressante e até mesmo traumática para algumas delas, por isso, este trabalho busca explorar como práticas lúdicas, como jogos de tabuleiro, atividades artísticas e teatros, podem ser utilizadas como intervenções terapêuticas para trazer conforto e diminuir o sofrimento dessas crianças em hospitalizações.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1358 O MANEJO COMPORTAMENTAL COM PACIENTES AGRESSIVOS NOS PÓS-CIRÚRGICOS 2024-12-30T09:21:10-03:00 Isabella Alessio Moreira Cardoso isabellaalessio2001@gmail.com Maria Eduarda Santos Siqueira mariaeduardasantossiqueira7@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago_moreno1@gmail.com <p>O presente trabalho visa apresentar a metodologia aplicada acerca do manejo comportamental com pacientes agressivos nos pós cirúrgicos. Considerando os aspectos biopsicossociais, os fatores estressantes presentes antes, durante e pós as cirurgias. Tais fatores contribuindo assim negativamente para com o paciente e seus comportamentos hostis e impulsivos no ambiente hospitalar.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1376 A COVID-19 E A PRESSÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO ENFRENTADA POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO CONTEXTO HOSPITALAR 2025-02-16T21:29:57-03:00 Kleber Aparecido de Oliveira kleberapoliveira095@gmail.com Luciana Neves Cosenso Martin luciana-martin@uol.com.br José Fernando Vilela Martin vilelamartin@uol.com.br <p>Em dezembro de 2019, a COVID-19 surgiu em Wuhan, na China. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma pandemia. Durante a pandemia de COVID-19, os profissionais de saúde tiveram um papel essencial em diversas áreas, enfrentando grandes desafios e ajustando-se rapidamente às novas demandas do sistema de saúde. No início, a pandemia afetou significativamente a saúde dos profissionais de saúde. A exposição ao estresse vivenciado no ambiente hospitalar pode acarretar impactos relevantes, tanto para a saúde mental quanto para o bem-estar físico. Ao longo da pandemia de COVID-19, os profissionais de saúde tiveram que lidar com desafios expressivos, conforme documentado na literatura científica. A pandemia teve um impacto específico na saúde mental dos profissionais de saúde, que lidaram com desafios emocionais e sentimento de impotência. Assim, este estudo teve como questão norteadora: Qual a pressão no ambiente de trabalho enfrentada pelos profissionais de saúde dos hospitais no período da pandemia de COVID-19? Foi realizada uma revisão narrativa da literatura, descritiva e exploratória, com o objetivo de compreender a pressão no ambiente de trabalho enfrentada pelos profissionais de saúde no contexto hospitalar durante a pandemia de COVID-19. O levantamento bibliográfico ocorreu em fevereiro de 2025, consultando a base de dados da National Library of Medicine (PubMed). Cabe destacar que não foi delimitado um período específico para a busca. Para o levantamento das produções científicas, foi utilizado os descritores intercalados com operador booleano “AND” e indexadas nos DeCS (Descritores em Ciências da Saúde): “COVID-19”, “Hospitals”, “Mental Health”, “Health Personnel”, “Occupational Stress”. Nos achados a pandemia teve um impacto substancial na saúde mental dos profissionais de saúde, com altas prevalências de estresse, ansiedade, depressão e distúrbios do sono. Um grande estudo de revisões sistemáticas e revisões de meta-análises revelou que a prevalência total desses problemas entre os profissionais de saúde foi de 37% para estresse, 31,8% para ansiedade, 29,4% para depressão e 36,9% para distúrbios do sono, com destaque para os enfermeiros do que entre os médicos. Os principais fatores que intensificam a pressão no ambiente hospitalar, especialmente durante a pandemia de COVID-19, incluem o aumento da carga de trabalho, responsabilidades extras e problemas de saúde mental. Uma pesquisa com o objetivo de avaliar o impacto pessoal, profissional e psicológico da pandemia de COVID-19 nos trabalhadores hospitalares e suas percepções sobre estratégias de mitigação verificou que 80% dos trabalhadores hospitalares relataram aumento do estresse no local de trabalho, 66% relataram aumento da carga de trabalho e 59% relataram aumento das responsabilidades, com 44% considerando deixar seus empregos devido a essas pressões. Além disso, 25% dos participantes apresentaram algum nível de sofrimento psicológico, e 50% apresentaram pontuações que sugerem preocupação clínica com estresse pós-traumático. Outra produção destacou que a pandemia provocou uma reorganização considerável na prestação de cuidados de saúde, resultando em altos níveis de estresse entre os profissionais, especialmente entre o pessoal da equipe de enfermagem e médica. As mulheres e os profissionais mais jovens (&lt;50 anos) mostraram níveis de estresse mais elevados. A pandemia acarretou um impacto considerável na saúde mental dos profissionais de saúde, com elevados níveis de depressão, ansiedade e exaustão. Fatores como a falta de autonomia no trabalho e a escassez de apoio por parte dos supervisores estiveram associados a maiores probabilidades de depressão e ansiedade. A percepção de estresse hospitalar foi alta no período da pandemia, particularmente nas unidades de terapia intensiva (UTI) e nos departamentos de emergência. Um estudo prospectivo conduzido em hospitais dos Estados Unidos (EUA) mostrou uma forte associação entre o estresse hospitalar geral e o estresse na UTI, além de indicar que o aumento dos casos de COVID-19 estava diretamente relacionado a uma maior probabilidade de estresse hospitalar. A pandemia proporcionou uma reorganização significativa nos serviços de saúde, o que, aliado à incerteza e ao aumento da carga de trabalho, contribuiu para o estresse dos profissionais. Esses resultados destacam a necessidade de orientações específicas para apoiar a saúde mental dos profissionais. Por fim, as intervenções organizacionais, como os programas de apoio psicológico criados por meio de colaboração multidisciplinar, são fundamentais para lidar com os desafios psicossociais. Quando implementadas de forma eficaz, essas estratégias podem contribuir para a redução da pressão, estresse e aprimorar o bem-estar mental dos profissionais de saúde durante crises de saúde pública, como a pandemia de COVID-19.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1377 ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO PARA FAMILIARES ENLUTADOS EM CONTEXTO HOSPITALAR: HUMANIZAÇÃO DO CUIDADO 2025-02-20T18:52:22-03:00 Aline Felipe Cronemberger alinefcro@gmail.com Mara Rubia de Paula Lima mararpliima@gmail.com <p>O luto é um processo natural que envolve reações emocionais, cognitivas e comportamentais diante da perda de um ente querido. No ambiente hospitalar, esse processo pode ser intensificado devido às circunstâncias em que ocorrem as mortes, muitas vezes em condições de urgência ou em unidades de terapia intensiva. Nesses contextos, os familiares enfrentam desafios emocionais significativos, como sentimento de culpa, desamparo e intenso sofrimento psíquico. Profissionais de saúde, especialmente psicólogos, desempenham um papel crucial no acolhimento desses familiares enlutados. A escuta qualificada e o suporte emocional são ferramentas essenciais para minimizar os impactos psicológicos do luto. Grupos de acolhimento emergem como uma estratégia eficaz de intervenção, proporcionando um espaço seguro para a expressão emocional e a ressignificação da perda. A troca de experiências nesses grupos contribui para a elaboração do luto e reduz sintomas de sofrimento psicológico. Este estudo teve como objetivo investigar os aspectos relacionados ao aconselhamento de familiares enlutados no contexto hospitalar. Para isso, foi realizada uma revisão em bases de dados acadêmicas, como PubMed, Scielo e Google Scholar. A pesquisa utilizou os termos "aconselhamento" AND "luto" para identificar estudos que abordassem diretamente esse fenômeno na população enlutada. A seleção dos artigos foi baseada na relevância e adequação dos dados apresentados sobre esse público. Além disso, a seleção abrangeu exclusivamente artigos publicados nos últimos 10 anos, garantindo a atualização e a validade dos dados analisados. Estudos indicam que o suporte em grupo pode aliviar sintomas graves de luto, especialmente quando combinado com intervenções psicoterapêuticas, seja em nível individual, grupal ou familiar. No Brasil, iniciativas como o Grupo de Acolhimento ao Luto (GAL) têm demonstrado a importância de oferecer cuidado emocional e orientações práticas aos familiares enlutados, facilitando a compreensão do processo de luto e promovendo o apoio mútuo entre os participantes. A implementação de grupos de acolhimento no contexto hospitalar brasileiro tem mostrado resultados positivos. Por exemplo, um projeto realizado em uma Unidade Básica de Saúde em Santana de Parnaíba, São Paulo, ofereceu sessões semanais de psicoterapia em grupo para indivíduos enlutados. Os participantes relataram sentimentos de fortalecimento, ressignificação da perda e aumento da esperança, evidenciando a eficácia desse tipo de intervenção. Além disso, a criação de grupos de acolhimento nas unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido proposta como uma medida para esclarecer, confortar e auxiliar pacientes, familiares e acompanhantes. Esses grupos, integrados por profissionais de saúde e assistência social, buscam humanizar o atendimento e oferecer suporte emocional adequado aos enlutados. Em conclusão, o aconselhamento psicológico para familiares enlutados em contextos hospitalares é fundamental para a humanização do cuidado. Através de grupos de acolhimento e suporte emocional estruturado, é possível auxiliar os familiares na elaboração do luto, prevenindo o desenvolvimento de transtornos mentais associados à perda e promovendo a reestruturação emocional necessária para a continuidade da vida.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1413 HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO DA DEMÊNCIA EM IDOSOS 2025-04-17T11:12:58-03:00 Francine da Silva e Lima de Fernando contato@epitaya.com.br Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Ocione Campos Pereira Vasconcelos contato@epitaya.com.br Kleber Aparecido de Oliveira contato@epitaya.com.br Tatiana Moreira Afonso contato@epitaya.com.br Mariana Sartori de Oliveira Antunes contato@epitaya.com.br <div class="page" title="Page 67"> <div class="layoutArea"> <div class="column"> <p>O envelhecimento populacional é um fenômeno global que resulta em um aumento significativo da proporção de idosos na sociedade. Esse processo é caracterizado por diversas alterações morfológicas, bioquímicas, funcionais e psicológicas que afetam a saúde e o bem-estar dos indivíduos mais velhos. Com o aumento da idade, há uma maior prevalência de doenças crônicas e degenerativas, com risco de descompensação clínica, contribuindo para um aumento nas hospitalizações.</p> <p>A hospitalização pode impactar a saúde cognitiva dos idosos, favorecendo o surgimento de déficits funcionais e cognitivos, muitas vezes irreversíveis. O ambiente hospitalar, caracterizado por mudanças bruscas na rotina, imobilidade prolongada, polifarmácia e infecções, pode desencadear ou agravar quadros de delirium e acelerar a progressão para demência?. Os idosos apresentam taxas de internação hospitalar superiores as demais, e a duração dessas internações tende a ser mais longa devido a comorbidades e complicações associadas.</p> </div> </div> </div> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1389 IMPACTO DA HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA NA SAÚDE MENTAL DO INDIVÍDUO 2025-02-25T23:25:02-03:00 Thiago Ruither Vilas Boas thiago.ruither@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiagomorenolopes@hotmail.com <p>No Brasil, a hospitalização prolongada tem se tornado cada vez mais frequente devido ao aumento da expectativa de vida e à prevalência de doenças crônicas. Estudos indicam que 33% dos pacientes que passaram por internação na UTI apresentam sintomas de ansiedade e depressão, enquanto 19% desenvolvem transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Além disso, 82,5% dos pacientes hospitalizados demonstram sinais de estresse psicológico, com 69,2% manifestando sintomas emocionais, como angústia e medo. O impacto psicológico da internação prolongada ainda recebe pouca atenção das políticas públicas, e muitos pacientes não recebem suporte adequado durante e após a hospitalização. A presente pesquisa teve como objetivo analisar os efeitos da hospitalização prolongada na saúde mental dos indivíduos. A pesquisa foi conduzida por meio de bases de dados acadêmicas, como SciELO, PePSIC e Google Scholar. As palavras-chave utilizadas foram "hospitalização prolongada" AND "saúde mental". A combinação desses descritores permitiu a identificação de estudos diretamente relacionados ao tema. Os critérios para a seleção dos artigos foram baseados na pertinência e relevância dos dados apresentados sobre os impactos psicológicos da internação prolongada. Foram considerados apenas artigos publicados nos últimos 15 anos, garantindo, assim, a atualização e contemporaneidade das informações. Em relação aos transtornos psicológicos, crianças hospitalizadas frequentemente sofrem regressão comportamental, choro excessivo e dificuldades emocionais devido à separação dos pais e ao ambiente hospitalar, enquanto adultos e idosos relatam sentimentos de invalidez, perda de autonomia e medo da reincidência da doença. A ausência de suporte familiar adequado pode agravar a situação, intensificando o isolamento e a sensação de desamparo. Em contrapartida, indivíduos que permanecem inseridos em redes de apoio e recebem acompanhamento psicológico multiprofissional apresentam menor incidência de transtornos mentais e melhor adesão ao tratamento. Os achados da pesquisa indicam que estratégias como terapia breve, suporte psicológico multiprofissional e reabilitação precoce são eficazes para minimizar impactos emocionais. A literatura revisada evidencia um quadro preocupante e reforça a necessidade de políticas públicas voltadas ao suporte psicológico hospitalar, garantindo um ambiente de internação mais humanizado e menos traumático.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1414 MULHERES BRASILEIRAS E A MENOPAUSA: VIVÊNCIAS COLETIVAS E FORMAS DE ENFRENTAMENTO 2025-04-21T10:27:54-03:00 Daniela de Camargo Álvaro contato@epitaya.com.br Daiane Gobe Trevizan contato@epitaya.com.br Juliana Neto de Carli contato@epitaya.com.br Letícia Luiza Tobias contato@epitaya.com.br Luísa de Macedo Sônego contato@epitaya.com.br Maria Vitória Casali Lourenço contato@epitaya.com.br <p>A menopausa, que ocorre entre os 45 e 55 anos, marca o fim da fase reprodutiva feminina e é caracterizada pela ausência de menstruação por 12 meses consecutivos. Precedida pelo climatério, esse período é acompanhado por sintomas como ondas de calor, diminuição da libido e instabilidade emocional. Além das mudanças fisiológicas, a menopausa abrange dimensões subjetivas, influenciando como as mulheres vivenciam e enfrentam essa fase. Sob a ótica da Psicologia, é essencial compreender essas experiências e identificar estratégias para lidar com os impactos desse período.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1312 A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS LÚDICAS NO CUIDADO TERAPÊUTICO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS 2024-12-01T21:42:19-03:00 Felipe Antonio da Silva de Moraes felipemartinsmoraes1215@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br <p>As práticas lúdicas no ambiente hospitalar pediátrico são essenciais para reduzir o estresse e a ansiedade das crianças, promovendo o bem-estar emocional e facilitando a liberação do tratamento. Atividades como jogos, pintura e teatro ajudam na recuperação física e emocional, além de humanizar o atendimento. Estudos destacam a importância da ludoterapia para expressar medos e enfrentar traumas, e ferramentas como brinquedos e atividades itinerantes mostram-se eficazes no apoio ao desenvolvimento infantil durante a hospitalização. Conclui-se que o brincar deve ser reconhecido como um direito fundamental das crianças hospitalizadas, exigindo maior institucionalização e formação de profissionais capacitados.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1392 O IMPACTO DAS TECNOLOGIAS NA HUMANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO HOSPITALAR DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19 2025-02-28T00:29:57-03:00 Willian Sartori Campos wsartoric@icloud.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com.br Elimeire Alves de Oliveira elimeire@faculdadefutura.com.br Ana Paula Rodrigues diretoria@faveni.com.br Francine Rodrigues Bottaro tiago.moreno@faculdadefutura.com.br <p style="font-weight: 400;">A pandemia impôs a necessidade de reconfigurar o modelo convencional de atendimento à saúde. As instituições foram compelidas a substituir o acompanhamento presencial tradicional por alternativas tecnológicas, viabilizando a assistência clínica remota. Nesse contexto, os profissionais da área enfrentaram dois desafios principais: aprofundar o conhecimento sobre uma nova doença e adaptar-se a novas formas de oferecer cuidado. O desenvolvimento de tecnologias interativas na área da saúde revelou-se como uma solução eficaz e segura para aproximar pacientes e profissionais. As práticas de cuidado adotadas durante a pandemia transformaram significativamente a prestação de serviços de saúde, evidenciando desafios a serem superados. Com base em experiências internacionais, destacam-se diretrizes para a implementação de tecnologias voltadas ao atendimento remoto, incluindo a capacitação e supervisão dos profissionais, a regulamentação do licenciamento para atuação em âmbito nacional, a adoção de medidas de segurança digital, a proteção da privacidade dos pacientes e a avaliação contínua das intervenções aplicadas nesse novo modelo assistencial. Diante desse cenário, as instituições de saúde restringiram as visitas presenciais como medida para proteger pacientes, acompanhantes e profissionais, além de reduzir a circulação de pessoas e o risco de contágio viral. Assim, foi necessário adaptar rapidamente a política de visitas das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) à nova realidade global. Antes caracterizadas por maior flexibilidade e acesso, as visitas passaram a ser rigorosamente limitadas, com exceções pontuais em determinados hospitais e situações específicas, como visitas em casos de fim de vida, realização de procedimentos cirúrgicos, partos e pacientes pediátricos, desde que não estivessem em setores de isolamento destinados ao tratamento da COVID-19. No entanto, pesquisas na área de cuidados críticos demonstram os benefícios da presença familiar junto ao paciente internado na UTI, como a redução da ansiedade, menor incidência de delirium, diminuição do tempo de internação e do risco de mortalidade. Além disso, a proximidade dos familiares contribui para o aumento da satisfação, aprimoramento da comunicação entre profissionais de saúde e familiares e promove um sono mais reparador para os pacientes. A implementação dos novos formatos de visita requer que os profissionais de saúde estejam constantemente atualizados e capacitados para o uso de tecnologias que viabilizem um atendimento humanizado aos pacientes internados em UTIs com COVID-19. Além disso, o desenvolvimento e a aplicação de instrumentos validados são essenciais para garantir uma assistência mais segura, promovendo a padronização do cuidado com base em evidências científicas. Esta pesquisa adota uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, baseada em revisão bibliográfica. O objetivo do estudo é analisar o impacto das tecnologias no processo de humanização do atendimento hospitalar durante a pandemia da COVID-19, considerando seus benefícios, desafios e implicações éticas. Para assegurar a relevância e a qualidade dos estudos analisados, foram estabelecidos critérios de inclusão e exclusão, que são: critérios de inclusão: publicações entre 2020 e 2024, contemplando o período pandêmico e pós-pandêmico; revisões sistemáticas, artigos científicos, dissertações e teses relacionadas ao tema. Critérios de exclusão: trabalhos que estejam indisponíveis em texto completo. A revisão bibliográfica será realizada por meio de buscas em bases de dados científicas renomadas, como SciELO (Scientific Electronic Library Online), PubMed e Google Scholar. A pesquisa será conduzida utilizando operadores booleanos (AND, OR, NOT) e os seguintes descritores e palavras-chave: “Atendimento hospitalar na pandemia” e “COVID-19 e inovação tecnológica”. Embora a pandemia da COVID-19 tenha representado um grande desafio, também impulsionou avanços significativos na humanização do atendimento hospitalar por meio do aprimoramento das tecnologias de informática e telecomunicação na saúde. Essas inovações possibilitam tornar os serviços mais acessíveis, eficientes e personalizados, beneficiando tanto pacientes quanto profissionais. Dessa forma, é essencial estimular a reflexão sobre o papel das tecnologias digitais na humanização do cuidado, fomentar estudos sobre sua implementação e buscar formas éticas e eficazes de aplicá-las. A avaliação contínua do impacto dessas ferramentas nos sistemas de saúde contribuirá para a construção de práticas cada vez mais integradas e acolhedoras. A incorporação da tecnologia no ambiente hospitalar durante a pandemia desempenhou um papel crucial na promoção do bem-estar psicológico, especialmente diante do isolamento e do medo do contágio. A implementação das televisitas foi uma estratégia fundamental para minimizar os impactos emocionais da separação entre pacientes e familiares, favorecendo significativamente a saúde mental de ambos. Além disso, o uso de ferramentas digitais permitiu um atendimento mais humanizado, promovendo acolhimento e fortalecendo o vínculo entre profissionais de saúde, pacientes e seus entes queridos. Dessa forma, a tecnologia não apenas otimizou a assistência hospitalar, mas também se consolidou como um instrumento essencial para a humanização do cuidado em momentos de crise sanitária. É fato incontestável que a pandemia da COVID-19, assim como outras crises mundiais, deixou marcas profundas na história, registradas tanto pelos números de mortes, quanto pelas mudanças permanentes que impôs à sociedade. Entre essas mudanças, destaca-se o avanço tecnológico, que se mostrou essencial para a manutenção da qualidade de vida e da saúde mental dos pacientes. O uso de ferramentas digitais, inicialmente implementado como medida emergencial, consolidou-se como um recurso indispensável, respaldado por legislações que autorizaram e regulamentaram sua aplicação na assistência à saúde. O combate à solidão no leito de morte foi vencido por meio do uso de tablets, smartphones e outros dispositivos, que possibilitaram a conexão entre pacientes hospitalizados e seus familiares, minimizando os impactos emocionais do isolamento. Nesse contexto, a equipe de enfermagem desempenhou um papel crucial ao aliar tecnologia e humanização, promovendo o acolhimento e garantindo um atendimento empático. A empatia e a humanização se manifestaram não apenas no contato mediado pela tela, mas também na postura dos profissionais, que encontraram novas formas de oferecer conforto e presença mesmo à distância. Dentro dessa crise, consolidou-se o entendimento de que o atendimento virtual é uma alternativa viável e eficaz. A comunicação mediada pela tecnologia permitiu que o toque fosse sentido simbolicamente por meio da fala, da imagem e da presença digital. Esse fenômeno evidencia a relevância das inovações tecnológicas na assistência à saúde e favorece sua permanência no cenário pós-pandêmico, demonstrando que a conexão humana pode transcender barreiras físicas por meios digitais.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1391 AS POSSIBILIDADES DA PSICOLOGIA EM EMERGÊNCIAS E DESASTRES 2025-02-27T11:45:29-03:00 Gabriel Marcos Crociari gabrielcrociari@gmail.com <p>A psicologia em emergências e situações de desastres é um campo de atuação historicamente recente no Brasil, se considerarmos outros modelos existentes. Podemos considerar que trata-se de possibilidades de intervenção ainda em construção, uma vez que outras áreas do conhecimento, como a engenharia, logística, geografia e sociologia, já trabalham há muito tempo com estudos e ações voltadas a situações de desastres (DE ASSIS; FERREIRA, 2013). Desastres são eventos que podem ser desencadeados por inúmeros fatores, em sua grande maioria decorrentes de ações humanas, podendo ser tecnológicos, ambientais, químicos, geológicos, entre outros. Tais eventos geram perdas humanas, danos estruturais e materiais, consequências socioeconômicas e impacta toda dinâmica de vida de uma sociedade afetada, uma vez que comunidades inteiras podem ser deslocadas e serviços interrompidos. A Gestão Integral de Riscos de Desastres envolve ações que atuarão de maneira preventiva, para evitar ou contingenciar riscos; na preparação para capacitação de agentes locais diante de riscos identificados; na resposta, em situações em que ocorra um evento desastroso; e na recuperação buscando proteger vidas e propriedades, promover resiliência das comunidades e reestabelecer a sociedade (ALVES, et al. 2012). No Brasil, o cenário compete a especificidades geográficas, climáticas, sociológicas e culturais, o que cria um contexto propício para eventos mais comuns em território brasileiro como as tempestades, inundações e alagamentos, deslizamentos, estiagem, incêndios, entre outros, o que nos difere de outros países (MELO, 2012). Em território brasileiro, lembramos o acidente envolvendo Césio-137 ocorrido em Goiânia, em 13 de setembro de 1987, considerado o maior desastre radioativo no Brasil e também do mundo, ocorrido fora de uma usina nuclear. Essa catástrofe ganhou atenção do país e do mundo por ter colocado em risco a vida de muitas pessoas durante um longo período de tempo. Esse fato marca o início da atuação da psicologia em eventos adversos no Brasil, pois fixa o primeiro envolvimento da área com desastres (PAULINO; SANT’ANA, 2018). Em situações adversas como os desastres, a psicologia oferece suporte emocional e cuidados psicológicos às vítimas. Os profissionais da psicologia podem ajudar a avaliar os efeitos psicológicos nocivos aos afetados, como estressores e trauma, ansiedade e, possivelmente, transtorno de estresse pós-traumático. Além disso, auxiliam no manejo das questões psicológicas dos afetados, vítimas e profissionais de resposta, além de auxiliar no engajamento da comunidade na reestruturação, no desenvolvimento de estratégias adaptativas, resiliência, emponderamento de atores locais e na recuperação psicológica. Treinamentos de equipes de resgate, desenvolvimento de programas de intervenção e apoio comunitário para atenuar os efeitos adversos a longo prazo e também estão entre as ações possíveis (MELO; SANTOS, 2011). Os primeiros estudos na área sobre desastres e seus reais efeitos se iniciaram no ano de 1909, quando o médico psiquiatra e pesquisador Edward Stierlin desenvolveu e articulou os primeiros ensaios para uma melhor compreensão dos efeitos relacionados às emoções de pessoas envolvidas em desastres. Por outro lado, a práxis psicológica vem a cada dia, se consolidando em nosso país, tanto como em emergências, como em enchentes em cidades brasileiras, quanto a desastres de comoção nacional, como o ocorrido na Boate Kiss no munícipio de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em que intervenções de prevenção de desastres e promoção de saúde foram bem-sucedidas (MELO &amp; SANTOS, 2011; SILVA et al., 2013). Os procedimentos de resposta a crise de desastres podem ser iniciados imediatamente após o ocorrido, podendo ter como foto crianças, adultos ou as famílias afetadas direta ou indiretamente ao evento, além das equipes de trabalho que também vivenciam o desastre. Uma das intervenções utilizadas nesses cenários é o que chamamos de Primeiros Socorros Psicológicos (PSP), também conhecido como Primeiros Cuidados Psicológicos (PCP) ou Primeiros Auxílios Psicológicos (PAP). As principais fases do atendimento de Primeiros Socorros Psicológicos são: preparação, primeiros contatos, segurança e conforto, estabilização, busca de informação, assistência prática, contato com apoio social, estratégias de manejo e contato com serviços de colaboração. O <em>National Center for PTSD</em>, apresenta um protocolo de aplicação de PSP com a intenção de regulamentar o tratamento das vítimas com fundamento em dados sobre reações severas de estresse (DE ASSIS; FERREIRA, 2013). Os PSP objetivam reduzir o estresse percebido pelos afetados diante de um evento com potencial traumático, como o desastre. É importante ressaltar também que os PSP podem ser aplicados por qualquer profissional da área de saúde mental, em especial, psicólogos e psiquiatras, mas também por qualquer outra pessoa treinada. De acordo com o Projeto <em>Sphere</em> (2011) e o IASC (2007), os primeiros cuidados psicológicos funcionam como uma resposta humana e de total apoio às pessoas que estão em situação de sofrimento e necessidade de apoio. Os PCP incluem os seguintes pontos: oferecer apoio e cuidado práticos não invasivos; avaliar necessidades e preocupações; ajudar as pessoas a suprir suas necessidades básicas (por exemplo, alimentação, água e informação); escutar as pessoas, sem pressioná-las a falar; confortar as pessoas e ajudá-las a se sentirem calmas; ajudar as pessoas na busca de informações, serviços e suportes sociais; proteger as pessoas de danos adicionais. Esse modelo de cuidado pode ser destinado a pessoas abaladas e/ou que foram expostas recentemente a uma situação de crise grave, entretanto, nem todas as pessoas que vivenciam um desastre precisarão de apoio psicológico ou de PSP, uma vez que podem ter repertório adaptativo suficiente para lidar com uma situação de crise. O procedimento comum é não forçar ajuda a quem não deseja, mas sim, que esteja completamente à disposição daqueles indivíduos que desejam seu apoio. A atuação eficaz do profissional junto à comunidade das localidades afetadas pelos eventos trágicos acabou se apresentando um êxito nas diversas ações onde o profissional de psicologia esteve presente (GOMES &amp; CAVALCANTE, 2012; GONÇALVES, GUARESCHI, &amp; ROSO, 2018; VASCONCELOS &amp; CURY, 2017; WEINTRAUD et al., 2015). Com esse entendimento, a presença de psicólogos em equipes direcionadas exclusivamente a atenção e aos cuidados das pessoas afetadas pelos eventos trágicos devem ser norteadas pensando na potencialização das redes afetivas e colaborativas em atuação nesses locais. Pois, mesmo com os efeitos negativos que desastres possam causar ao indivíduo, sentimentos de profunda conexão e coletividade podem se fazer presentes (PEREIRA &amp; MANSANO, 2020). Dentro das intervenções estudadas até hoje pela psicologia, é visível a necessidade real da construção de um espaço de disponibilidade para a presença dos profissionais da psicologia através do seu saber numa proposta que se baseie pelo diálogo e empatia, entendendo a complexidade de todas as estratégias para lidar com esses acontecimentos trágicos que, em muitos casos, coloca em risco a vida dos afetados (GONÇALVES et al., 2018). Como observamos na literatura, os cuidados psicológicos devem ser dirigidos a toda comunidade afetada, portanto, a ação psicológica deverá estar alinhada à diversidade de demanda. Desse modo, a articulação eficaz da psicologia em desastres deve estar alinhada com a cultura e especificidades regionais, bem como com atores comunitários do local atingido. Nesse sentido, agentes comunitários devem ser auxiliados para que possam assumir papéis ativos dentro do processo de construção de estratégias de ressignificação dos efeitos traumáticos daquele evento. O psicólogo deve, portando, investir na participação comunitária para reconstrução local, na garantia e preservação de direitos, na elaboração das perdas, na viabilidade dos rituais e na reorganização socioafetiva daquela coletividade (WEINTRAUD et al. 2015). Em conclusão, compreendemos que o trabalho da psicologia em emergências e desastres precisa ser articulada multiprofissionalmente, ter autonomia para gerir a resposta de saúde mental direcionada a toda população envolvida, bem como utilizar de métodos que estejam alinhados com as especificidades da ocorrência e com a população atingida. Vale ressaltar que, para além do assistencialismo que a psicologia pode oferecer, também pode trabalhar com as potencialidades da comunidade local favorecendo seu protagonismo.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1390 SAÚDE MENTAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2025-02-27T11:01:04-03:00 Gabriel Marcos Crociari gabrielcrociari@gmail.com <p>As mudanças climáticas têm sido reconhecidas como um dos maiores desafios globais contemporâneos, afetando não apenas o meio ambiente, mas também a saúde mental e o comportamento humano. Essas conversões climáticas referem-se a alterações de longo prazo nos padrões de temperatura e clima da Terra. Embora possam ocorrer por processos naturais, desde o século XIX, as atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás, têm sido o principal fator impulsionador dessas mudanças. Essas ações aumentam a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, intensificando o aquecimento global e resultando em impactos ambientais significativos, como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos. As mudanças climáticas não afetam apenas o meio ambiente; elas também têm impactos significativos na saúde mental e no comportamento humano. O aumento da temperatura global, a frequência de eventos climáticos extremos e a degradação ambiental podem desencadear estresse e têm gerado impactos psicológicos consideráveis, incluindo transtornos como ansiedade, estresse pós-traumático e depressão. Além disso, a antecipação de desastres ambientais gera sentimentos de impotência e medo, fenômeno conhecido como ecoansiedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que as mudanças climáticas influenciam determinantes sociais da saúde mental, exacerbando desigualdades e afetando de maneira diversa indivíduos com base em fatores como status socioeconômico, gênero e idade. Portanto, a crise climática representa uma ameaça não apenas ecológica, mas também psicológica, exigindo abordagens integradas que considerem o bem-estar mental nas estratégias de ação climática. Este estudo explora a interseção entre Psicologia e mudanças climáticas, com ênfase na ecoansiedade, nos desafios comportamentais para a sustentabilidade e nas estratégias de resiliência psicológica. A ecoansiedade é caracterizada por um medo crônico da destruição ambiental, resultante do estresse elevado causado pela percepção das mudanças climáticas e seus efeitos adversos. Embora não seja reconhecida oficialmente como um transtorno mental, a ecoansiedade manifesta-se por meio de sintomas como irritabilidade, insônia, dificuldade de concentração e ataques de pânico. Estudos indicam que indivíduos jovens estão particularmente suscetíveis a esses sentimentos, devido à preocupação com o futuro do planeta e das próximas gerações. (JAQUES, 2021). Além da ecoansiedade, eventos climáticos extremos, como enchentes, secas e incêndios florestais, têm sido correlacionados ao aumento de transtornos psicológicos, incluindo estresse pós-traumático, depressão e ansiedade. A exposição direta a desastres naturais pode desencadear respostas de estresse agudo, enquanto a preocupação constante com as mudanças climáticas pode levar a estados de ansiedade generalizada. Pesquisas apontam que a percepção de risco ambiental está diretamente relacionada ao aumento de sintomas depressivos e ansiosos na população. (RODRIGUES, 2021). Populações vulneráveis, como comunidades de baixa renda, minorias étnicas, idosos e crianças, são desproporcionalmente afetadas pelos impactos psicológicos das mudanças climáticas. Esses grupos frequentemente enfrentam barreiras no acesso a recursos de saúde mental e estão mais expostos a desastres ambientais devido a condições socioeconômicas precárias. Estudos demonstram que essas populações apresentam taxas mais elevadas de transtornos mentais após eventos climáticos extremos, refletindo uma sobreposição de opressões e desigualdades sociais exacerbadas pela crise climática. A Psicologia inserida no clima e ambiente investiga os fatores psicológicos que influenciam comportamentos sustentáveis, além dos efeitos do impacto do clima. O comportamento sustentável refere-se a ações individuais ou coletivas que visam a preservação dos recursos naturais e a redução dos impactos negativos no meio ambiente. Estudos indicam que a adoção de práticas sustentáveis está associada a fatores como valores pessoais, consciência ambiental e percepção de eficácia das ações individuais. A Teoria do Comportamento Planejado sugere que atitudes, normas subjetivas e percepção de controle afetam a intenção de agir sustentavelmente (SOUZA; MENDONÇA; ALMEIDA, 2019). Estratégias de conscientização e reforço positivo têm sido eficazes para incentivar práticas ecológicas comunitárias. Contudo, desafios como a resistência à mudança de hábitos e a percepção de baixa eficácia individual ainda limitam a adoção de comportamentos sustentáveis. A resiliência psicológica é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas, especialmente em populações vulneráveis. Este conceito refere-se à capacidade dos indivíduos e comunidades de se adaptarem e recuperarem diante de adversidades, como desastres naturais e crises ambientais. Fortalecer a resiliência envolve promover redes de apoio social, desenvolver estratégias de enfrentamento e implementar políticas públicas que integrem saúde mental e adaptação climática. A Psicologia desempenha um papel crucial ao fornecer intervenções que capacitam as comunidades a lidar com os impactos psicológicos das mudanças climáticas, promovendo bem-estar e sustentabilidade. O fortalecimento da resiliência é essencial para mitigar os impactos emocionais das mudanças climáticas, especialmente em populações vulneráveis. A promoção de suporte social, o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento e a implementação de políticas de saúde mental integradas às ações climáticas são fundamentais (BENNETT et al., 2016). Programas comunitários de educação ambiental e suporte psicológico podem contribuir significativamente para a adaptação climática e a redução dos impactos psicológicos adversos. Tais impactos provenientes das mudanças climáticas exigem uma abordagem interdisciplinar que integre conhecimentos da Psicologia, Ciências Ambientais e Políticas Públicas. A compreensão dos fatores psicológicos que influenciam comportamentos ambientais e o desenvolvimento de estratégias de resiliência são fundamentais para minimizar os impactos negativos da crise climática. Dessa forma, a Psicologia pode contribuir significativamente para a adaptação e mitigação das mudanças climáticas.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1388 CUIDADOS PALIATIVOS NA PEDIATRIA ONCOLÓGICA E MANEJO DO COMPORTAMENTO FAMILIAR 2025-02-25T20:11:11-03:00 Débora Lopes Ribeiro Rosa deborarosa51394@gmail.com Silvia de Andrade Pinheiro pinheiro.silvia.a@gmail.com Myllena Galvani de Souza myllenasouza469@gmail.com Larissa Sincolane lsincolane@yahoo.com.br Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com.br Rafaela Mereja rafaelamereja@hotmail.com <p>Nos cuidados paliativos, à medida que o fim da vida se aproxima, destaca-se o momento de transição do tratamento para o encaminhamento a processos de intervenção voltados para o alívio da dor e o fornecimento de apoio psicossocial. No contexto pediátrico, o alinhamento entre a equipe, os familiares e os pacientes durante esse processo são de extrema importância. O enfrentamento dos desafios emocionais por parte dos responsáveis, ao se depararem com a morte iminente de seus filhos, pode suscitar diversas emoções complexas, como arrependimento, remorso, ansiedade e medo intenso, especialmente quando o manejo comportamental não é bem conduzido. Nesse contexto, outro ponto significativo é o processo de luto, que pode ser compreendido à luz da teoria desenvolvida por Kübler-Ross (1998, apud CAIRES et al., 2024). Segundo a autora, o luto parental pode se manifestar em cinco estágios — negação, raiva, negociação, depressão e aceitação — sem uma ordem fixa, variando conforme as circunstâncias vivenciadas. Assim, o manejo comportamental busca proporcionar uma vivência que não prolongue nem intensifique o sofrimento característico desse momento. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo analisar, na literatura, as estratégias de enfrentamento adotadas por pais e responsáveis diante do tratamento oncológico de seus filhos, bem como propor manejos comportamentais que auxiliem na redução dos sintomas de estresse, ansiedade e depressão. Essa proposta de pesquisa se mostrou relevante, uma vez que os estudos sobre o tema ainda são escassos, conforme evidenciado por Kohlsdorf e Da Costa Junior (2008). Para concretizar esse objetivo, a pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica na plataforma SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online), utilizando os descritores “cuidados paliativos”, “apoio”, “cuidadores”, “oncologia pediátrica” e “manejo”, a qual foram recuperados cinco estudos, a fim de otimizar e assegurar a busca por pesquisas pertinentes ao tema. Nos instrumentos de investigação analisados, notou-se que os cuidados paliativos visam melhorar a qualidade de vida, integrando a prevenção e o alívio do sofrimento. Por essa razão, informar os envolvidos sobre o diagnóstico, tratamento e prognóstico, por meio de uma comunicação assertiva e facilitadora, pode contribuir para a capacitação na tomada de decisões e fornecer um suporte mais eficiente e empático. Dessa forma, minimizam-se possíveis sentimentos de ansiedade, medo e angústia, que são comuns durante esse período. Assim, ao lidar com esses desafios, torna-se essencial observar as estratégias de enfrentamento adotadas pelos responsáveis diante da piora ou da cronicidade da doença. É comum identificar uma dualidade entre emoção e racionalidade na maneira como cada indivíduo lida com a situação. Enquanto o enfrentamento baseado na emoção se caracteriza por esquiva e negação, a abordagem centrada na racionalidade busca modificar a causa estressora para encontrar uma solução para o problema. Entre as estratégias de enfrentamento, destaca-se a espiritualidade, que pode ser utilizada como um recurso para atribuir sentido à própria existência e à vida, ajudando na redução do sofrimento. Além disso, diante do desgaste emocional e da desestruturação biopsicossocial e espiritual, podem surgir sentimentos ambivalentes, a exemplo do desejo da morte do filho como uma solução para o sofrimento intenso, proporcionando um alívio para todos os envolvidos. No entanto, esse pensamento pode levar os cuidadores a experienciar um profundo sentimento de culpa. Diante desse cenário, cabe à equipe multiprofissional, em especial ao psicólogo, oferecer alternativas para lidar com essas questões. Observou-se que a realização de reuniões em grupos de cuidadores pode ser uma intervenção eficaz, pois promove suporte aos pais. Além disso, estabelecer uma aliança terapêutica, que proporcione um espaço seguro para que os responsáveis se sintam confortáveis para compartilhar seus anseios, demonstrou ser uma estratégia eficiente para abordar padrões de enfrentamento desadaptativos. Conclui-se, portanto, que o ambiente hospitalar deve ser um espaço de promoção da saúde e do bem-estar, ainda que a cura nem sempre seja possível. A importância da comunicação assertiva e empática se destaca como um dos principais fatores que favorecem o enfrentamento do processo. Além disso, estratégias como grupos de apoio, aconselhamento psicológico e recursos espirituais têm demonstrado eficácia na redução do sofrimento e na promoção do bem-estar dos familiares. O acolhimento e a orientação contínua ajudam a minimizar sentimentos de impotência e insegurança, favorecendo uma adaptação menos traumática à realidade do tratamento e à possível perda do ente querido. No entanto, verificou-se que ainda há escassez de estratégias objetivas para a atuação da equipe multiprofissional junto às famílias. Por esse motivo, faz-se necessária a busca por intervenções que vão além do estabelecimento de uma aliança terapêutica ou da criação de grupos de apoio, a fim de tornar o atendimento cada vez mais eficaz e humanizado.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1393 O MANEJO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) EM AMBIENTES HOSPITALARES 2025-02-28T19:02:12-03:00 Michelle Madalhano Rivelli Rodrigues dramichellerivelli@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br <p>O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado principalmente por dificuldades na interação social e na comunicação. Os autistas também apresentam uma gama de comportamentos repetitivos, sendo comum entre eles o ato de agitar as mãos e balançar o corpo. Além disso, manifestam interesses restritos e reações incomuns a estímulos sensoriais, devido à hipersensibilidade à luz, sons altos, cheiros e questões táteis. As dificuldades enfrentadas pelos indivíduos com TEA surgem desde a infância no ambiente familiar e social e, posteriormente, no ambiente escolar, onde os desafios muitas vezes se intensificam. No entanto, há outros contextos que necessitam de adaptação urgente às necessidades desses sujeitos, sejam eles adultos ou crianças, como o ambiente hospitalar. A demanda por atendimento especializado cresce constantemente, não apenas devido às necessidades impostas pelo próprio transtorno, mas também por outras comorbidades associadas.O objetivo desta pesquisa é compreender os desafios enfrentados, sobretudo, pelas crianças com Transtorno do Espectro Autista, assim como por seus pais, médicos e equipe de enfermagem no ambiente hospitalar.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1415 PEDAGOGIA HOSPITALAR: REFLEXÕES SOBRE SUA PRÁTICA 2025-04-21T11:00:42-03:00 Victor Balleiro Viana contato@epitaya.com.br Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br Ana Paula Rodrigues contato@epitaya.com.br Vagner Aquino Zeferino contato@epitaya.com.br <p>A reflexão sobre a Pedagogia Hospitalar pode ser enriquecida ao considerar a perspectiva filosófica apresentada por Yalom em “Quando Nietzsche Chorou” (1931), obra que enfatiza a necessidade de introspecção para alcançar um nível superior de compreensão. No entanto, no contexto da hospitalização infantil, essa abordagem suscita questionamentos acerca dos desafios e adversidades enfrentados e do papel da educação nesse processo.</p> <p>A atuação pedagógica nesse ambiente demanda não apenas empatia, mas também um olhar crítico diante das constantes transformações sociais e da necessidade de garantir os direitos fundamentais à saúde e à educação durante a hospitalização de crianças e adolescentes. A Pedagogia Hospitalar caracteriza-se por sua natureza adaptativa, uma vez que cada caso apresenta especificidades que requerem intervenções personalizadas. Nesse sentido, a experiência prática supervisionada por profissionais especializados constitui um recurso essencial para a formação de educadores que atuarão nesse contexto. Conforme Matos e Mugiatti (2017), as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia contemplam a formação docente não apenas para a educação regular e espaços formais de ensino, mas também para outras áreas que demandam conhecimentos pedagógicos.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1340 A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO HOSPITALAR NO ATENDIMENTO DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA 2024-12-21T05:23:59-03:00 Maria Cecilia Pereira Soares Ribeiro cissa.soares.biologa@gmail.com Tiago Moreno Lopes Roberto tiago.moreno@faculdadefutura.com.br Elimeire Alves de Oliveira elimeire.alves@gmail.com Irislaine Gondim da Silva irislaine.gondims@gmail.com Yndira Morcelli de Oliveira yndira.morcelli@gmail.com <p>A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva e impositiva aos pacientes por ela acometidos, sendo uma das principais causas de mortalidade e morbidade. Atinge cerca de 500 milhões de pessoas mundialmente, sendo a diálise o procedimento mais comum de ser adotado como parte do tratamento, que por ser invasiva, provoca desgaste tanto físico como emocional. Assim, o cuidado do assistido precisa ser biopsicossocial, pois seu adoecimento modifica não só a sua rotina, mas provoca reflexões e impõe desafios inesperados a todos que estão ao seu redor. Com o intuito de elucidar as boas práticas psicológicas realizadas durante o atendimento de doentes renais, visou-se por meio do presente trabalho: identificar de quais maneiras o psicólogo contribui para a qualidade de vida dos sujeitos que fazem hemodiálise; analisar a importância deste profissional em equipes multidisciplinares hospitalares; e destacar a relevância do suporte emocional junto às pessoas com DRC. Sendo uma pesquisa do tipo exploratória, cinco bases de dados eletrônicas foram consultadas: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); o <em>Google</em> <em>Scholar</em> (Acadêmico); o Portal de Periódicos da CAPES; os Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePsiC); e a <em>Scientific Eletronic Library Online</em> (SciELO). Os descritores eram intermediados pelo operador boleano “AND” e se sumarizavam aos termos: “psicologia da saúde”, “insuficiência renal crônica” e “hemodiálise”. Caso fosse obtido um número superior a 50 artigos, o conjunto de expressões poderia totalizar até nove palavras, sendo as outras seis: “qualidade de vida”, “assistência”, “atendimento”, “boas práticas”, “psicoeducação” e “atuação psicólogo”. Os critérios de inclusão adotados foram: ter sido a publicação feita entre 2015-2024; ser artigo científico completo; estar nos idiomas português, inglês ou espanhol; encontrar-se em formato de estudos teóricos, relatos de casos, revisões sistemáticas ou referências técnicas; explorar as práticas psicológicas focadas no bem-estar emocional do paciente com DRC, em contexto hospitalar e em equipe multiprofissional. Além disso, foi realizada uma busca complementar de textos que auxiliassem na posterior análise do conteúdo obtido, para que fosse dada maior consistência às informações descritas. Como resultado foram obtidos 2847 materiais, que, após triagem e seleção bibliográfica, chegaram a um total de 24 artigos, lidos na íntegra, sendo 12 deles altamente específicos. A partir da análise dessas obras, alguns dados interessantes foram visualizados, que são os que se seguem: 1) dentre as principais comorbidades notadas em pessoas com DRC, encontravam-se as complicações cardiovasculares, o diabetes, as disfunções sexuais, a ideação suicida e transtornos do tipo bipolar, de ansiedade e depressivo; 2) os instrumentos de avaliação utilizados pelos pesquisadores possuíam o formato de questionários, inventários, entrevistas semi-estruturadas, atendimentos por cerca de 50 minutos ou em sala de espera; 3) as intervenções psicológicas mais realizadas foram a de escuta ativa e <em>coping, </em>de psicoeducação, proposição da visualização de imagens, solicitação de produção gráfica ou de redação – autobiografias - por parte dos assistidos, além de sessões de Arteterapia, realização de atividades lúdicas e de psicoterapia breve. É notado que o psicólogo além de ser parte integrante dessa equipe multiprofissional, dá condições para que os assistidos se empoderem, se autoconheçam, melhorem sua autogestão e autoeficácia, dando, inclusive, suporte emocional a todos os envolvidos no processo. Dentre as principais emoções e sentimentos expressos pelos pacientes com DRC encontravam-se: a culpa, o desamparo, desesperança, a impotência, tristeza, raiva, diversas inseguranças e incertezas, medos e/ou vulnerabilidades. Os pacientes entrevistados declararam que o fato de o psicólogo compor equipes multidisciplinares promoveria um/uma: 1) facilitação do diálogo; 2) alívio das angústias; 3) auxílio no aceite do diagnóstico; 4) viabilização de estratégias de enfrentamento; 5) melhoria do humor dos pacientes; 6) promoção da reabilitação e da autonomia. Os autores consultados ainda complementavam ao dizer que as ações dos psicólogos: a) promoveriam um bom convívio entre profissionais e destes com pacientes; b) traduziriam para termos mais simples e significativos informações gerais; c) validariam a participação do atendido; d) envolveriam as equipes multidisciplinares, dando abertura a diferentes olhares e análises; e) melhorariam o estreitamento dos vínculos sociais. Diante das informações dispostas, foi demonstrada a relevância do psicólogo em ambiente hospitalar que, por meio de suas boas práticas, demonstra ser essencial aos serviços de média e alta complexidade. Dentre as ações desempenhadas por ele, portanto, destacam-se: a de realizar avaliações de maneira abrangente, levando em conta o contexto familiar, aspectos socioculturais e antecedentes; propor intervenções personalizadas, de acordo com as singularidades e conforme as necessidades dos pacientes; trabalhar em parceria com os demais especialistas; respeitar o sigilo, fragilidade e privacidade dos atendidos; incentivar o paciente a se tornar um sujeito ativo e protagonista; cuidar de sua saúde mental, não deixando de fazer supervisões; e manter-se atualizado. Destarte, é por meio do psicólogo que a comunicação ocorre com maior fluidez, que o fluxo das informações se torna contínuo, havendo compreensão global do caso clínico por parte de toda equipe e dos envolvidos. Assim, é inegável a importância de que o psicólogo integre as equipes multiprofissionais, pois além de cumprir suas atribuições, possibilita um melhor enfrentamento das adversidades.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1416 RELAÇÃO ENTRE TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS E SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE 2025-04-21T11:16:11-03:00 Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Gerardo Maria de Araújo Filho contato@epitaya.com.br Pericles Emilio Pinheiro da Silva contato@epitaya.com.br Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br Francine da Silva e Lima de Fernando contato@epitaya.com.br Claudia Maria Ruiz contato@epitaya.com.br <p>No Brasil, as transformações demográficas ocorreram de maneira tão rápida que, em 2011, a população idosa atingiu 23,5 milhões, um número que só era esperado para 2020. Os idosos são o grupo de maior risco ao suicídio no mundo.</p> <p>O fenômeno ainda recebe pouca fomentação em políticas públicas eficazes para essa população, ações e campanhas geralmente são direcionadas ao público jovem. As causas não são evidentes e carecem de mais pesquisas, pois há um olhar estigmatizado de que o silêncio seja próprio da idoso, mas o comportamento de isolamento pode ser patológico e não necessariamente fazer parte desse ciclo vital.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1417 PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS NO NÍVEL TERCIÁRIO DE ATENÇÃO À SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIOS EM PSICOLOGIA EM HOSPITAL DE GRANDE PORTE SUS 2025-04-21T11:20:49-03:00 Monica Soares contato@epitaya.com.br <p>As parcerias público-privadas são reconhecidas na promoção da integração, universalização e participação social nos serviços de saúde, desempenhando um papel crucial na efetivação da Lei 14.679, de 2023. Essas colaborações contribuem substancialmente para a formação de futuros profissionais de saúde, sensibilizando-os quanto à importância de práticas que estejam em consonância com os princípios fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS).</p> <p>No nível terciário de atenção, caracterizado pela oferta de serviços especializados e procedimentos de alta complexidade, essas parcerias assumem um papel crucial na preparação dos estudantes de psicologia, para enfrentarem os desafios clínicos e administrativos inerentes a grandes centros médicos. Essa integração possibilita uma experiência enriquecedora, capaz de proporcionar ao estudante a vivência de diversos modelos de intervenção terapêutica, em diferentes contextos hospitalares, dos mais simples a patologias e procedimentos de alta complexidade.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1418 PEDAGOGIA HOSPITALAR NO BRASIL 2025-04-21T11:27:08-03:00 Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Ana Paula Rodrigues contato@epitaya.com.br Estela Alves Mesquita Web contato@epitaya.com.br Suéllen Danúbia da Silva contato@epitaya.com.br Ijosiel Mendes contato@epitaya.com.br <p>A Constituição Federal de 1988 assegura que a educação é um direito de todos, devendo ser garantida pelo Estado como um direito fundamental e social. Nesse contexto, a legislação brasileira prevê o atendimento pedagógico-educacional para crianças e adolescentes em idade escolar obrigatória (4 a 17 anos) que estejam impossibilitados de frequentar a escola devido a tratamentos de saúde prolongados, seja em ambiente hospitalar ou domiciliar.</p> <p>A pedagogia hospitalar, também denominada Classe Hospitalar, integra a Educação Especial e tem como objetivo assegurar a continuidade do aprendizado para alunos hospitalizados, minimizando os impactos emocionais e favorecendo seu desenvolvimento cognitivo. Essa prática se consolidou ao longo do século XX como uma resposta à necessidade de inclusão educacional para crianças em situações de vulnerabilidade médica. A pedagogia hospitalar surgiu no século XX, inicialmente voltada para atender crianças em orfanatos e em situação de abandono.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books https://portal.epitaya.com.br/index.php/ebooks/article/view/1419 PRÁTICAS EM PSICOLOGIA HOSPITALAR 2025-04-21T11:36:25-03:00 Tiago Moreno Lopes Roberto contato@epitaya.com.br Elimeire Alves de Oliveira contato@epitaya.com.br Monica Soares contato@epitaya.com.br Gabriel Marcos Crociari contato@epitaya.com.br <p>A Psicologia Hospitalar é uma área essencial dentro do contexto de saúde, proporcionando suporte emocional, psicológico e social a pacientes, familiares e equipes médicas. Seu papel vai além do atendimento clínico individual, estendendo-se à humanização dos serviços hospitalares e à promoção de uma abordagem interdisciplinar no cuidado à saúde. O livro <em>Práticas em Psicologia Hospitalar</em> é uma coletânea composta por 27 capítulos que exploram, sob diferentes perspectivas, os desafios e avanços da Psicologia Hospitalar no Brasil.</p> 2025-04-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Epitaya E-books