A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FAMILIAR, DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO E DA PRÁTICA DE EXERCÍCIOS NA GESTANTE CARDIOPATA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024264p517Palavras-chave:
Doenças cardiovasculares, Gravidez de alto risco, Complicações cardiovasculares na gravidez, Assistência perinatal em cardiopatias, Pré-eclâmpsiaResumo
Nas últimas décadas, houve uma mudança significativa na demografia populacional das gestantes, resultando em um maior número de gestantes com doenças cardiovasculares (DCV). Muitos fatores têm sido responsáveis ??por essas alterações, sendo a mudança na idade reprodutiva das mulheres dos 20 aos 30 e 40 anos um dos mais importantes e responsável pelo aumento de mulheres grávidas com DCV adquirida. Dados indicam que a DCV afeta cerca de 1 a 4% das gestações e representa quase 10 a 15% da mortalidade materna total. A gravidez e a DCV juntas geram uma série de consequências adversas, incluindo aumento do risco de complicação da doença primária, descompensação cardiovascular aguda, parto prematuro e morte. Algumas condições cardíacas, como doença vascular pulmonar, arritmias, disfunção ventricular e obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo, estão associadas a resultados maternos e fetais extremamente ruins. O manejo desses casos pode se tornar um desafio para médicos, cardiologistas e obstetras que prestam cuidados à mãe e ao feto.