INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRESERVADA: DESAFIOS DIAGNÓSTICOS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS EMERGENTES
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024264p575Palavras-chave:
Insuficiência cardíaca, Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, Marcadores biológicos, Sintomas cardiovasculares, Terapêutica farmacológicaResumo
A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica complexa que resulta de um comprometimento estrutural ou funcional da contração ou enchimento do coração. Seus principais sintomas são intolerância ao exercício e dispneia aos esforços. Fadiga, edema periférico, ortopneia, dispneia paroxística noturna, perda de apetite são outros possíveis sinais e sintomas. As diretrizes atuais dividem os pacientes com IC de acordo com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (VE). Os sinais e sintomas são iguais naqueles com fração de ejeção reduzida e preservada, mas há diferenças na fisiopatologia e no tratamento. Pacientes com IC com fração de ejeção reduzida (ICFEr) apresentam um problema proeminente de contração do VE, enquanto na IC com fração de ejeção preservada (ICFEp), a fração de ejeção do VE é normal, embora a disfunção contrátil esteja frequentemente presente e só seja detectada com técnicas de imagem avançadas. A elevação e a congestão da pressão diastólica final são tão graves quanto na ICFEr. Na ICFEP, o aumento da pressão diastólica final é causado por uma interação complexa entre disfunção diastólica, disfunção sistólica sutil, rigidez atrial e VE e redução da complacência arterial.