AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR E INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p595Palavras-chave:
Doença arterial periférica, Artérias, Claudicação intermitente, Infarto do miocárdio, Acidente vascular cerebralResumo
A doença arterial periférica (DAP) é uma condição vascular caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo nas artérias que suprem os membros inferiores, resultando em sintomas como claudicação intermitente, dor em repouso e ulcerações crônicas. Este distúrbio é predominantemente causado pela aterosclerose, uma condição na qual as artérias se estreitam devido ao acúmulo de placas de gordura e depósitos de cálcio em suas paredes. A prevalência da DAP está aumentando globalmente, especialmente entre os idosos e aqueles com fatores de risco cardiovasculares, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia. Além disso, a DAP está associada a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, tornando-se uma preocupação significativa para a saúde pública. O diagnóstico da DAP geralmente envolve uma combinação de história clínica, exame físico e testes diagnósticos, como o índice tornozelo-braço (ITB), ultrassonografia e angiografia por tomografia computadorizada (CTA) ou ressonância magnética (RM). Uma vez diagnosticada, a abordagem terapêutica visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir o risco de complicações cardiovasculares. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo, dieta saudável e exercícios físicos regulares, além do uso de medicamentos antiplaquetários, agentes anti-hipertensivos e estatinas. Em casos mais avançados, podem ser considerados procedimentos invasivos, como angioplastia com colocação de stent ou cirurgia de revascularização arterial, para restaurar o fluxo sanguíneo adequado para os membros afetados. No entanto, o manejo da DAP é multifacetado e deve ser individualizado de acordo com a gravidade dos sintomas, a extensão da doença e as condições médicas concomitantes do paciente.