AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR E INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA

Autores

  • Diana Shimoda Nakasako
  • Jacqueline Marcely Oliveira
  • João Luiz Itagiba Fonseca
  • Lívia Botelho e Silva
  • Luiz Cesar Rebelo Clos
  • Marcelo Melo Martins
  • Natalie Christine Braz Fernandes
  • Ricardo Jorge Boulhosa Bezerra
  • Ricardo Marinho da Costa

DOI:

https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p595

Palavras-chave:

Doença arterial periférica, Artérias, Claudicação intermitente, Infarto do miocárdio, Acidente vascular cerebral

Resumo

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição vascular caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo nas artérias que suprem os membros inferiores, resultando em sintomas como claudicação intermitente, dor em repouso e ulcerações crônicas. Este distúrbio é predominantemente causado pela aterosclerose, uma condição na qual as artérias se estreitam devido ao acúmulo de placas de gordura e depósitos de cálcio em suas paredes. A prevalência da DAP está aumentando globalmente, especialmente entre os idosos e aqueles com fatores de risco cardiovasculares, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemia. Além disso, a DAP está associada a um risco aumentado de eventos cardiovasculares adversos, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, tornando-se uma preocupação significativa para a saúde pública. O diagnóstico da DAP geralmente envolve uma combinação de história clínica, exame físico e testes diagnósticos, como o índice tornozelo-braço (ITB), ultrassonografia e angiografia por tomografia computadorizada (CTA) ou ressonância magnética (RM). Uma vez diagnosticada, a abordagem terapêutica visa aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida do paciente e reduzir o risco de complicações cardiovasculares. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como cessação do tabagismo, dieta saudável e exercícios físicos regulares, além do uso de medicamentos antiplaquetários, agentes anti-hipertensivos e estatinas. Em casos mais avançados, podem ser considerados procedimentos invasivos, como angioplastia com colocação de stent ou cirurgia de revascularização arterial, para restaurar o fluxo sanguíneo adequado para os membros afetados. No entanto, o manejo da DAP é multifacetado e deve ser individualizado de acordo com a gravidade dos sintomas, a extensão da doença e as condições médicas concomitantes do paciente.

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Publicado

2024-05-31

Como Citar

Nakasako, D. S. ., Oliveira, J. M. ., Fonseca, J. L. I. ., Silva, L. B. e ., Clos, L. C. R. ., Martins, M. M. ., Fernandes, N. C. B. ., Bezerra, R. J. B. ., & Costa, R. M. da . (2024). AVALIAÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR E INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS NA DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA . Epitaya E-Books, 1(78), 595-622. https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p595

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