MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS, AVALIAÇÃO CLÍNICA E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS DA SÍNCOPE
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024479p651Palavras-chave:
Síncope vasovagal, Síncope cardíaca, Teste de Inclinação, Hipotensão ortostática, Monitorização ambulatorialResumo
A síncope, uma síndrome clínica caracterizada pela perda transitória de consciência devido à hipoperfusão cerebral global, continua a representar um desafio diagnóstico e terapêutico na prática médica. Apesar de sua prevalência relativamente alta, estimada em até 40% da população em algum momento da vida, a síncope muitas vezes permanece subdiagnosticada e subtratada. Existem diversas causas subjacentes, incluindo distúrbios cardiovasculares, neurológicos, metabólicos e psicogênicos. A avaliação clínica minuciosa, incluindo história detalhada, exame físico e testes diagnósticos apropriados, é fundamental para identificar a etiologia subjacente e orientar o manejo adequado. As diretrizes atuais destacam a importância de uma abordagem sistemática para a avaliação da síncope, incluindo a estratificação de risco para determinar a necessidade de investigações adicionais e a tomada de decisão sobre o manejo subsequente. Testes diagnósticos como o eletrocardiograma, monitoramento cardíaco ambulatorial, teste de inclinação e exames de imagem podem ser úteis na avaliação, especialmente em casos de etiologia cardíaca suspeita. O tratamento da síncope depende da causa subjacente e pode incluir medidas gerais como hidratação, modificação do estilo de vida e medicamentos específicos para as condições identificadas. Em casos selecionados, intervenções invasivas como marcapassos cardíacos, desfibriladores implantáveis ??ou procedimentos de ablação podem ser considerados. Além disso, avanços recentes em tecnologias de monitoramento remoto e inteligência artificial oferecem novas oportunidades para a detecção e estratificação de risco de síncope. No entanto, é importante reconhecer que a avaliação e o manejo da síncope continuam a evoluir à medida que novas evidências emergem e as abordagens diagnósticas e terapêuticas são aprimoradas.