TRANSTORNOS PSÍQUICOS DO ENVELHECIMENTO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Resumo

Introdução: No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2018), em 2060 teremos 1 a cada 4 brasileiros acima de 65 anos, desta forma o percentual que hoje é de 9,2% passará a 25,5%.  Particularmente no Rio Grande do Sul, estado com a maior população idosa do Brasil, calcula-se que haverá um incremento nos índices da população idosa que hoje representa 12,7% da população para 29% em 2060 (FILIPPIN; DE CASTRO, 2021). A velhice saudável e bem-sucedida pode ser entendida como um idoso com autonomia, ativo, lúcido, social, independente e sem agravos a sua saúde física e mental (FILIPPIN; DE CASTRO, 2021).  Segundo os autores Souza et al., (2023) À medida que a expectativa de vida aumenta os idosos, o aumento da prevalência de doenças crônicas, risco de restrição física, risco de perda comprometimento cognitivo, declínio sensorial e predisposição acidentes e isolamento social.  Além dos aspectos físicos, importante mencionar que a saúde mental também poderá estar comprometida. O enquadro   psiquiátrico   no   idoso   inclui   demência, estado   depressão, transtorno   de ansiedade bipolaridade e até esquizofrenia, no entanto, a depressão ainda são os principais problemas de saúde mental nesta faixa. Embora o crescimento da população geriátrica seja um importante indicador de melhoria da qualidade de vida, o processo de envelhecimento está associado a uma perda significativa das capacidades  físicas,  devido  a  um  declínio  fisiológico  em  diferentes funções, o que pode levar a diminuição da funcionalidade e autonomia com a presença de comprometimentos patológicos relacionados (SOUZA et al., 2023). Metodologia: Foi desenvolvido um estudo de cunho bibliográfico acerca da análise dos transtornos psíquicos do envelhecimento. Considerações Finais: Conclui-se a real necessidade de mais estudos sejam conduzidos para aprofundar o entendimento sobre os transtornos psíquicos no envelhecimento e para testar novas abordagens terapêuticas que possam minimizar o sofrimento dos idosos e proporcionar uma melhor qualidade de vida. O envelhecimento saudável depende de um esforço conjunto da família, dos profissionais de saúde e da sociedade como um todo.