A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO AO PACIENTE COM SUSPEITA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.202500026p.33Palavras-chave:
IAM, Classificação de risco, Protocolo de ManchesterResumo
O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de mortalidade no Brasil, exigindo atendimento rápido e eficaz, especialmente em ambientes de emergência. Objetivos gerais: Relatar o conceito de infarto agudo do miocárdio, suas principais características, fatores de risco e métodos diagnósticos, descrever a atuação da enfermagem no pré-atendimento ao paciente com suspeita de infarto e apresentar o conceito e a importância da classificação de risco no contexto do serviço de emergência. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada entre 2017 e 2025, com base em publicações científicas indexadas no Scielo e Google Acadêmico. Foram identificados 322 artigos, dos quais 38 foram selecionados para leitura, sendo que apenas 19 abordavam o tema proposto. Questões norteadoras: O que é infarto agudo do miocárdio, suas características, fatores de risco e como é feito o diagnóstico? Como deve ser a atuação da enfermagem no pré-atendimento ao paciente com sintomas de infarto? O que é a classificação de risco no serviço de emergência? Desenvolvimento: a pesquisa evidenciou que fatores como sedentarismo, tabagismo, obesidade, hipertensão e histórico familiar são os principais desencadeadores do IAM. A atuação do enfermeiro é fundamental desde o primeiro contato com o paciente, envolvendo a coleta de dados, realização do eletrocardiograma (ECG) e a classificação de risco com base em protocolos como o de Manchester. A interpretação adequada do ECG e a agilidade na triagem são determinantes para o prognóstico Considerações: portanto a qualificação técnica e a constante atualização dos enfermeiros são essenciais para garantir a eficácia na classificação de risco, reduzindo o tempo até a terapia trombolítica ou revascularização coronariana e, consequentemente, diminuir a mortalidade por IAM. Reforça-se, a importância da implementação de protocolos assistenciais específicos e de treinamentos contínuos voltados à equipe de enfermagem.

