A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.202500019p85Palavras-chave:
Vigilância Epidemiológica, Paracoccidioidomicose, Notificação Compulsória, BrasilResumo
Objetivo: sintetizar, a partir de evidências, a vigilância epidemiológica da paracoccidioidomicose (PCM) no Brasil. Métodos: Revisão integrativa de literatura, que objetivou encontrar estudos voltados para a vigilância da paracoccidioidomicose no Brasil. Desenvolvida nas recomendações PRISMA-ScR. A pergunta norteadora foi: como ocorre o monitoramento epidemiológico da PCM no Brasil no intento de corroborar com medidas mais assertivas no controle do agravo? Selecionou-se estudos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases: LILACS e MEDLINE e na SCIELO, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: “Epidem$”, “Paracoccidioidomicose”, “Paracoccidioidomycosis” e “Brasil”. A busca ocorreu em dezembro de 2023 e incluiu-se estudos originais a partir do ano de 2013. Resultados: Das 298 publicações encontradas, escolheu-se 13 estudos para a análise. Na maioria, os estudos são da região sudeste, com autores médicos e biólogos. A pesquisa revelou que a notificação compulsória apresenta-se como um benefício eficaz para a vigilância da PCM. Considerações finais: A vigilância epidemiológica da paracoccidioidomicose no Brasil encontra-se fragmentada, devido a não com pulsoriedade de sua notificação. Nos estados em que ela ocorre, observou-se uma similaridade na realização do mapeamento das regiões mais afetadas e o perfil das populações, e ainda capacitações das equipes, qualificando-as para identificar as manifestações e diagnóstico precoce.

