Utilização da Reação em Cadeia da Polimerase na Detecção e Caracterização de Helicobacter Pylori
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023670p201Palavras-chave:
gastrite crônica, úlcera péptica, teste rápido de urease, histopatológico, teste respiratório com uréia marcada com carbonoResumo
A presença da bactéria Helicobacter pylori no estômago é causa comum de infecção gástrica em humanos, estando relacionado ao desenvolvimento de gastrite crônica, úlcera péptica, adenocarcinoma gástrico e linfoma do Tecido Linfóide Associado à Mucosa (MALT). Os métodos atualmente conhecidos para identificação de colonização por H. pylori são divididos em invasivos (realizados através de biópsia coletada por Endoscopia Digestiva Alta) e não invasivos (utilizadas amostras de ar exalado, sangue, urina, fezes, saliva ou placa dental). No Brasil, a principal escolha é a combinação entre exame histopatológico e Teste Rápido de Urease, ambos invasivos. Entretanto, limitações sugerem uma busca por novas abordagens. Sendo assim, este trabalho objetivou descrever a utilização da Reação em Cadeia da Polimerase na detecção e caracterização de H. pylori, comparando com os principais métodos atualmente utilizados. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa através de materiais de caráter científico, publicados entre 2000 e 2022, nos idiomas português, inglês e espanhol. Logo, tem-se que a técnica de PCR pode ser promissora por apresentar resultados mais precisos e garantir um maior número de informações em um único exame. Esta já amplamente utilizada por pesquisadores, apresenta resultados positivos visto sua flexibilidade, índices elevados de sensibilidade e especificidade, permitir o uso de amostras invasivas ou não, detectar genes de patogenicidade e resistência antimicrobiana, além da capacidade em identificar a presença da bactéria em pequenas quantidades. Estas aplicações podem ainda serem melhor avaliadas na prática, alcançando diagnósticos mais precisos e completos, favorecendo o bom prognóstico do paciente.