FATORES ENVOLVIDOS NO DESENVOLVIMENTO DAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS, FORMAS DE MANEJO INICIAIS E MÉTODOS DE TRATAMENTO

Resumo

As síndromes coronárias agudas (SCA) são o termo utilizado para descrever coletivamente o infarto agudo do miocárdio e angina instável. Trata-se de uma manifestação da doença arterial coronariana e geralmente resulta da ruptura da placa nas artérias coronárias (aterosclerose). Seus fatores de risco comuns são tabagismo, hipertensão, diabetes, hiperlipidemia, sexo masculino, sedentarismo, obesidade familiar e hábitos alimentares pouco saudáveis. O histórico familiar de infarto do miocárdio precoce também é um fator de alto risco. A fisiopatologia subjacente na SCA é a diminuição do fluxo sanguíneo para parte da musculatura cardíaca, normalmente secundária à ruptura da placa e formação de trombo. Às vezes, a SCA pode ser secundária a vasoespasmo com ou sem aterosclerose subjacente. O resultado é a diminuição do fluxo sanguíneo para uma parte da musculatura cardíaca, resultando primeiro em isquemia e depois em infarto dessa parte do coração. Apesar de seu manejo se manter como um dos temas mais estudados, de uma quantidade impressionante de pesquisas, levando a uma melhora significativa nos resultados nos últimos 50 anos, a doença arterial coronariana ainda é a principal causa de mortes no mundo, devendo-se, com isso, ter uma compreensão cada vez mais ampla sobre seu cuidado e manejo, com a finalidade de mudar essa realidade.