A IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO TÉCNICA NOS CASOS DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA NO AMBIENTE FORA E INTRA-HOSPITALAR E DO MANEJO CORRETO DE PACIENTES COM RETORNO DE CIRCULAÇÃO ESPONTÂNEA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023809p107Palavras-chave:
Parada cardiorrespiratória, Ressuscitação cardiorrespiratória, Compressão torácica, Desfibrilação, Lesão cerebralResumo
A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como a cessação da atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de sinais de circulação. Se não for tratada, a morte é inevitável. As taxas gerais de sobrevivência pós-PCR permanecem baixas, com a maioria dos estudos indicando que cerca de 1 em cada 10 pacientes sobreviverá por 30 dias. Nota-se, no entanto, uma variação significativa nas proporções de sobrevivência entre regiões e países. O desempenho da equipe de emergência e do sistema médico é relevante para o aumento nos índices de sobrevivência, assim como o perfil do paciente. Ritmo cardíaco, idade e causa da PCR são associadas a uma maior chance de sobrevivência. Atrasos entre a PCR e o tratamento são outros aspectos cruciais, sendo o evento testemunhado, o tempo de resposta da equipe de emergência e para desfibrilação também relacionados a uma maior sobrevida. Nesse caso, a sobrevivência depende de uma resposta rápida não apenas dos socorristas, mas também dos cidadãos. Isso é resumido no conceito de cadeia de sobrevivência, criado pela American Heart Association (AHA), que consiste em reconhecimento dos sintomas e chamada de alarme, ressuscitação e desfibrilação precoces e cuidados pós-ressuscitação, essenciais para o manejo correto dos pacientes, prevenção ou identificação de eventuais lesões no cérebro.