ETARISMO NOS TEMPOS ATUAIS
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024984p11Palavras-chave:
Ageísmo, Preconceito, EnvelhecimentoResumo
Introdução: O aumento do número de idosos decorre principalmente do aumento da expectativa de vida, sendo projetada para 2030 uma expectativa de 79 anos. O preconceito de idade surge quando a mesma é utilizada para categorizar e dividir as pessoas de maneiras que levam a danos, desvantagens e injustiças e corroem a solidariedade entre as diferentes gerações. Objetivo: O objetivo deste estudo foi apresentar o ageísmo nos tempos atuais. Metodologia: Realizou-se uma revisão narrativa da literatura, baseando-se na busca de artigos publicados entres 2013 a 2023. As bases de dados utilizadas foram: LILACS, SciELO, e PUBMED, utilizando-se os descritores: Etarismo, Envelhecimento e Preconceito, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados 12 artigos que atendiam aos critérios de inclusão. Resultados: Esse tipo de preconceito, nomeado como ageísmo, pode assumir diferentes formas ao longo do curso da vida, e incluir comportamentos, práticas, ações e políticas excludentes à pessoa idosa. Entre os fatores que podem determinar este tipo de discriminação, pode-se citar: idade, sexo, grau de instrução, medo da morte, personalidade, contato com idosos, conhecimento sobre o envelhecimento, a expectativa de vida e as condições de saúde da população, e podem resultar em adoecimento, morte precoce, comportamentos de risco relacionados à saúde, sentimentos de desamparo, isolamento, menos valia e baixa autoestima, perda de memória, risco de pobreza e insegurança financeira na velhice. Considerações Finais: O ageísmo, assim como qualquer outra forma de discriminação, precisa ser combatido. As estratégias envolvem medidas políticas, econômicas, culturais e sociais, assim como a inclusão de diretrizes escolares e educacionais a fim de solucionar esta problemática.