Atuação do Enfermeiro na Prevenção de Mastite Puerperal na Atenção Básica de Saúde
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2023700p157Palavras-chave:
aleitamento materno, mastite puerperal, enfermagemResumo
Introdução: Amamentar é muito mais do que nutrir a criança, envolve interação entre mãe e filho. É importante no desenvolvimento físico e psíquico. A mastite puerperal é um processo inflamatório, que pode ocorrer em qualquer nutriz, no período puerperal. Existe duas formas, a infecciosa e não
infecciosa. A mastite não infecciosa, a inflamação decorre do acumulo de leite nos ductos mamários. Na forma infecciosa, ocorre a presença e proliferação bacteriana nas glândulas mamarias. Existe alguns fatores que favorece a estagnação do leite materno, que predispõe ao aparecimento de mastite, a redução súbita de números de mamadas, esvaziamento incompleto das mamas, separação entre mãe e bebê e fadiga materna. Objetivo: Analisar como ocorre as orientações dos enfermeiros com o foco na promoção e prevenção de mastite puerperal a luz da literatura pesquisada. Metodologia: Trata –se de uma pesquisa bibliográfica com natureza descritiva equalificada, que dão suporte para tomada de decisão e melhoria da pratica/clínica, possibilitando a síntese de conhecimento de um determinado assunto. Resultados e discussão: Durante as consultas de pré- natal, pós-parto e acolhimento mamãe-bebê, o enfermeiro requer identificar a compreensão da nutriz, sobre os cuidados de prevenção contra mastite, a importância do aleitamento materno em livre demanda, técnica adequada de massagem e ordenha, em casos de ingurgitamento, e pega correta do recém-nascido em seio materno. Conclusão: O papel fundamental do enfermeiro, é promover ações de educação em saúde, de forma integral e humanizada, com ênfase nas orientações para prevenção de intercorrências durante o puerpério. Fazendo com que as gestantes adotem as medidas de prevenções e cuidados, para a amamentação mais segura e satisfatória para o binômio mãe-bebê.