Violência Contra Mulher no Ciclo Gravídico-Puerperal: Sentimentos e Cuidados de Enfermagem
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022663p127Palavras-chave:
violência obstétrica, enfermagem obstétrica, parto humanizadoResumo
O objetivo deste trabalho é analisar as vivências de violência obstétrica experimentadas por parturientes, a partir da revisão da literatura, foi possível estudar a violência obstétrica no ciclo gravídico-puerperal, enfatizando os cuidados de enfermagem. A violência contra as mulheres é fato histórico, sucedido nos mais variados contextos sociais, presentes em todas as sociedades, originária de uma cultura de dominação, cujo cerne é a inferiorizarão das mulheres, legitimada ao longo do tempo e internalizada como algo natural. A pesquisa será norteada pela pergunta “Como as parturientes experimentam a violência obstétrica e como a enfermagem pode atuar nesse cuidado?”. O presente estudo será de caráter descritivo, exploratório e com abordagem quali quantitativa. A pesquisa descritiva terá como objetivo descrever as a característica do fenômeno e a pesquisa exploratória trazer a familiarização com o tema proposto, tornando-o mais compreensível e com a possibilidade de construir ideias e soluções para melhoria do problema. Foram utilizadas as bases de dados: BVS e CAPS, com recorte temporal de 2017 a 2020. Após a análise dos artigos, os resultados foram divididos em duas categorias, a primeira, como as parturientes experimentam a violência obstétrica e os cuidados de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Concluímos que a violência obstétrica é um problema de saúde pública e o enfermeiro que possui o entendimento da gravidade deste problema consegue contribuir significativamente para mudança deste cenário.