Variáveis Teóricas Aplicadas ao Modelo QUAL-2E Para a Simulação da Capacidade Assimilativa do Rio Ijuí
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022489p76Palavras-chave:
controle de poluição das águas, autodepuração, águas superficiaisResumo
O presente estudo realizou a aplicação do modelo QUAL-2E para a determinação da assimilativa do rio Ijuí na extensão correspondente ao Município de Panambi. A simulação da capacidade de autodepuração do corpo hídrico Classe 1 considerou o preconizado na Resolução nº 357/2005 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), bem como, um percurso de 70,50 km e quatro Cenários distintos de carga poluidora. Na simulação foram analisados os parâmetros de Oxigênio dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Nitrogênio Total e suas frações (orgânico, amoniacal, nitrito e nitrato), Fósforo Total e suas frações (orgânico e inorgânico), Coliformes Termotolerantes ou E. coli., Amônia Livre, Coliformes, Vazão (Q) ao longo do rio. Como resultado da simulação, no Cenário 1, pode-se verificar que todos os parâmetros estavam de acordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005 para Classe 1, atestando capacidade teórica de autodepuração para a carga poluidora aplicada. Para os Cenários 2, 3 e 4 todos os parâmetros se mantiveram de acordo com a referida resolução, exceto a DBO que apresentou o valor máximo permitido (VMP) de acordo com a Classe 1 em 90,2%, 59,3% e 42,1% da extensão do corpo hídrico, respectivamente. Portanto, percebe-se que a extensão do Rio Ijuí em Panambi/RS possui teoricamente capacidade de autodepuração para a carga poluidora aplicada para o Cenário 1, devendo aos demais cenários, maior atenção em relação aos despejos de efluentes sem adequado tratamento.