A NOVA CLASSIFICAÇÃO DA SÍNDROME CORONÁRIA CRÔNICA E OS MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ATUALMENTE DISPONÍVEIS

Resumo

Também conhecida como doença coronariana, a doença isquêmica do coração é o termo associado a um suprimento inadequado de sangue para o miocárdio, devido à obstrução das artérias coronárias epicárdicas, geralmente por aterosclerose. Muitos pacientes podem ser diagnosticados com síndrome coronariana crônica (SCC) – uma classificação recente, criada pela European Society of Cardiology (ESC) para substituir o termo doença arterial coronária (DAC) estável – com base em um histórico clássico de angina pectoris, na presença de fatores de risco ou doença cardiovascular aterosclerótica conhecida. A angina estável, nesse caso, refere-se ao desconforto torácico que ocorre de forma previsível e reprodutível em um determinado nível de esforço, aliviado com repouso ou nitroglicerina. A prevalência de sintomas de angina varia, com alguns pacientes, inclusive, apresentando doença estável, sem nenhum sintoma anginoso clássico. Nesses pacientes, em especial, o diagnóstico de SCC pode ser confirmado por meio de teste de estresse ou, se for ambivalente, uma avaliação anatômica das artérias coronárias, seja com angiotomografia computadorizada coronária ou angiografia coronária invasiva. Múltiplos mecanismos fisiopatológicos, portanto, podem causar SCC, sendo importante obter um conhecimento prévio, com a finalidade de prevenir futuros eventos cardiovasculares adversos.