A INCIDÊNCIA DE MORTE POR DESNUTRIÇÃO INFANTIL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2024646p69Palavras-chave:
Desnutrição, Mortalidade infantil, Saúde públicaResumo
Introdução: A cada cinco segundos, morre no mundo uma criança com menos de 15 anos, as crianças dos países com a mortalidade mais alta têm até 60 vezes mais probabilidade de morrer nos primeiros cinco anos de vida do que as dos países com mortalidade mais baixa, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil a discussão da fome é histórico dentro da sociedade brasileira, atribuindo sua emergência ao início do período colonial, Nessa perspectiva, o SUS, criado em 1988, passou a garantir o acesso universal ao sistema público de saúde adotando os princípios da universalidade, integralidade e equidade. Para combater a desnutrição infantil, o governo federal instituiu programas de promoção e prevenção da saúde da criança como a Agenda para Intensificação da Atenção. Atualmente a desnutrição está associada às questões socioeconômica que na qual o país de encontra. Objetivos: Apresentar os dados sobre a desnutrição no Brasil, nos últimos 10 anos. Metodologia: Este presente estudo foi desenvolvido através de um levantamento de dados através do DATA SUS, sistema de informação do sistema único de saúde. O período foi delimitado entre os anos de 2012 até 2022 e idade de 0 até 19 anos. Também foi realizado para a contemplação deste estudo, um levantamento bibliográfico, utilizando as bases de dados Scielo e portal de periódicos da CAPES. Utilizando os descritores: desnutrição, mortalidade infantil e saúde pública. Resultados: Segundo dados emitidos pela data sus, durante os quesitos propostos na pesquisa, foram registrados 3.737 óbitos por decorrência da desnutrição. Conclusões: Embora este estudo tenha sido desenvolvido somente por uma única base de dados, com um atraso de 2 anos nas atualizações dos dados referente ao ano deste estudo, nos permitiu evidenciar que ainda há uma prevalência sobre os óbitos por desnutrição infantil. Conclui-se que novas pesquisas e atualizações dos dados sejam realizadas e que evidencie a real taxa, para estabelecer estratégias para que estes números apesar de estar em declínio em nosso país seja extinto.