IMPACTO DA REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL NO MODELO DE INTERNAÇÃO: UMA REVISÃO CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2025783p129Palavras-chave:
Psiquiatria, Internação, Assistência médica, PsiquiátricoResumo
Introdução: No processo em curso, no Brasil, de reestruturação da atenção à saúde mental, os hospitais psiquiátricos progressivamente têm deixado de constituir a base do sistema assistencial, cedendo terreno a uma rede de serviços extra-hospitalares de crescente complexidade (BRAGA; PEGORARO, 2020). Como tentativa de modernizar os asilos criados no século XIX no Brasil, emergiram no início do século XX as colônias agrícolas. Alinhadas ao discurso da Psiquiatria no contexto de desenvolvimento do país e inspiradas em modelos europeus, as colônias agrícolas defendiam o espaço do trabalho como forma de tratamento médico mais humanitário (BRAGA; PEGORARO, 2020). Após uma década de aprovação da Lei Nacional da Reforma Psiquiátrica, o cenário do campo da saúde mental no Brasil se apresenta em ritmo de mudanças, sendo inegáveis seus avanços. (LIMA et al., 2014). No âmbito do Sistema Único de Saúde, a internação psiquiátrica ocorre em setores como emergências e enfermarias de hospital geral, instituições especializadas públicas e privadas e no Centro de Atenção Psicossocial III, no qual existem leitos para repouso e permanência de pacientes com transtornos psiquiátricos por curto período de tempo (TAVARES; PERES; SILVA, 2022). Metodologia: Foi Realizado um estudo de cunho bibliográfico acerca do impacto da reforma psiquiátrica, explorando níveis históricos da evolução. Considerações Finais Em suma, a reforma psiquiátrica teve um impacto positivo ao mudar a forma de tratamento de pessoas com transtornos mentais no Brasil, mas para que ela se efetive de maneira completa, é necessário continuar investindo na expansão e aprimoramento da rede de atenção psicossocial, além de combater o estigma associado às doenças mentais. No entanto, apesar dos avanços, a reforma enfrenta desafios, como a falta de estrutura e recursos adequados em muitas regiões, o que dificulta a implementação plena do modelo proposto. Além disso, ainda existem questões relacionadas ao estigma social e à necessidade de maior qualificação dos profissionais que atuam na área da saúde mental.