NOVOS BIOMARCADORES DE IMAGEM VS. TESTES COGNITIVOS NA DETECÇÃO PRECOCE DA DOENÇA DE ALZHEIMER: QUAL A MELHOR ABORDAGEM?
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2025000125p52Palavras-chave:
doença de Alzheimer, biomarcadores de imagem, testes cognitivos, diagnóstico precoceResumo
A identificação da doença de Alzheimer (DA) em seu estágio pré-clínico tornou-se prioridade para a prática clínica e para pesquisas de intervenção. Tradicionalmente, a avaliação inicial baseia-se em testes neuropsicológicos padronizados, porém avanços em neuroimagem — como tomografia por emissão de pósitrons (PET) para amiloide e tau, além de ressonância magnética (RM) estrutural de alta resolução — oferecem medidas biológicas diretas dos processos patológicos. Discute-se, portanto, qual dessas abordagens apresenta maior acurácia, viabilidade e custo-efetividade para o rastreamento populacional e o acompanhamento individual.
Objetivo é comparar criticamente a utilidade dos novos biomarcadores de imagem e dos testes cognitivos na detecção precoce da DA, destacando vantagens, limitações e cenários ideais de aplicação. Realizou-se revisão narrativa da literatura (2018-2024) nas bases PubMed, Scopus e SciELO. Foram incluídos ensaios clínicos, estudos de coorte e diretrizes reconhecidas, totalizando 42 artigos. A análise concentrou-se em sensibilidade, especificidade, custo, tempo de aplicação e impacto clínico. Testes cognitivos - Instrumentos como o Mini-Mental State Examination (MMSE) e o Montreal Cognitive Assessment (MoCA) permanecem amplamente empregados pela facilidade, baixo custo e possibilidade de aplicação em larga escala. Entretanto, apresentam sensibilidade limitada para detectar comprometimento cognitivo leve (CCL) — estimada em 66-88 % — e sofrem influência de escolaridade e cultura.

