MANEJO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GRAVIDEZ: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2025943p.24Palavras-chave:
HIPERTENSÃO ARTERIAL, GRAVIDEZ, REVISÃO INTEGRATIVAResumo
As síndromes hipertensivas da gravidez (SHG) são responsáveis por significativa morbimortalidade materna e perinatal, sendo a principal causa de morte materna no Brasil. O manejo adequado dessas condições é essencial para prevenir complicações como pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome HELLP.
Este estudo tem como objetivo revisar as evidências científicas disponíveis sobre o manejo da hipertensão arterial na gestação, com foco em estratégias farmacológicas e não farmacológicas. Analisar as evidências científicas disponíveis sobre o manejo da hipertensão arterial na gestação, com foco em estratégias farmacológicas e não farmacológicas.
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. As buscas foram realizadas nas bases de dados SciELO, LILACS, PubMed e Google Scholar, utilizando os descritores: “hipertensão gestacional”, “pré-eclâmpsia”, “manejo clínico” e “atenção pré-natal”.
A hipertensão na gravidez é classificada em quatro categorias principais: hipertensão crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia/eclâmpsia e pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica. A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica (PAS) ?140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica (PAD) ?90 mmHg, após a 20ª semana de gestação, sem proteinúria significativa. A pré-eclâmpsia é caracterizada por hipertensão associada à proteinúria (>300 mg em 24 horas) ou sinais de lesão em órgãos-alvo.

