Ações Afirmativas para Inclusão
DOI:
https://doi.org/10.47879/ed.ep.2022427p76Palavras-chave:
educação inclusiva, formação continuada, ensino individualizadoResumo
Inquietações sobre as particularidades apresentadas por alunos com necessidades educacionais especiais, vem se tornando frequentes no ambiente escolar e, portanto, digno de atenção. Este trabalho apresenta o caminho que a Educação Inclusiva perpassou no Brasil. As propostas inclusivas ganharam força especialmente a partir de 1990, quando o atendimento educacional à pessoa com deficiência foi intensificado pela Constituição Federal de 1988 e a Declaração de Salamanca de 1994. Um dos objetivos da educação inclusiva fundamenta-se na construção, adaptação e estruturação dos recursos pedagógicos e para tal faz-se necessário à formação continuada dos docentes, o que se estabelece como um espaço de fortalecimento às práticas pedagógicas. Desta forma, numa busca de possibilidades para o atendimento aos direitos destes alunos e uma possível flexibilização do currículo, acontece à construção do Plano de Ensino Individualizado, considerado como uma proposta de organização curricular que norteia a mediação do professor, assim como desenvolve os potenciais ainda não consolidados do aluno. Dessa forma este estudo originou-se de uma proposta de investigar, pesquisar, estudar, as políticas de ações que viabilizam a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. O presente artigo baseia-se em estudos bibliográficos de pesquisadores sobre o tema e apresenta uma mostra do conceito de escola inclusiva, associando às ações afirmativas destinadas a mesma, já que uma sociedade democrática necessita que todos sejam incluídos com seus direitos e deveres. Sob essa ótica, para que todos posam usufruir das experiências e conhecimentos que as unidades escolares oferecem, faz-se necessário que as tarefas educacionais se dirijam de forma a atender de forma individualizada a todos, em benefício de uma inclusão de fato.